O povo gaúcho está vivenciando enchentes que afetam 425 municípios do estado, ou seja, 83% do total das cidades em um cenário somente visto em filmes de ficção cientifica. O Boletim da Defesa Civil gaúcha, das 18h de 8 de maio, quarta-feira, informa que, no Rio Grande do Sul, estão afetadas pela catástrofe climática 67.428 pessoas em abrigos, 163.786 desalojadas, 1.476.170 afetadas, 374 feridas, 100 óbitos confirmados e 130 desaparecidas.
Nós, jornalistas, que exercemos nossas atividade, no Rio Grande do Sul, estamos vivendo este contexto catastrófico de duas maneiras: cobrindo e vivendo o desastre. Como profissionais da comunicação estamos no foco da catástrofe climática mostrando tudo que acontece, contando histórias e relatando os fatos. Como membros da sociedade gaúcha, e seres humanos, muitos dos nossos colegas perderam tudo, estão desalojados junto com suas famílias e vivem as situações limítrofes que uma tragédia destas proporções traz em seu bojo.
O Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (SindJoRS) vem atuando dentro da sua realidade para amenizar a catástrofe, promovendo apoio aos colegas mais fortemente atingidos, como, também, monitorando e em permanente vigília para atender e dar suporte à categoria no que for possível e necessário.
As mudanças climáticas do planeta vêm sendo anunciadas por cientistas, ao longo dos últimos anos. Países, ONG’s, especialistas, ativistas das mais diferentes áreas, ecologistas e diferentes organizações internacionais e de cooperação, têm se reunido para deliberar sobre o tema em pactos internacionais e COP’s. Porém, de efetivo e concreto sobre mudança no modelo de vida das sociedades mundiais muito pouco – ou quase nada – de efetivo aconteceu.
Cientistas, ecologistas e centros de estudos mundiais vêm alertando repetidamente para o aumento da temperatura no planeta, sendo que o ano de 2023 foi o mais quente desde que se começou a registrar oficialmente as temperaturas.
As secas que atingiram a Amazônia, o calor que fez o Rio de Janeiro ter temperaturas de 59 graus, as mudanças nos demais biomas brasileiros, tais como pantanal, cerrado e caatinga e, agora, no Rio Grande do Sul, esse efeito meteorológico de proporções catastróficas nunca antes vistas no Brasil comporta fenômenos diretamente associados às mudanças climáticas que se fazem sentir no planeta.
O Sindicato encontra-se com a sede fechada, temporariamente, devido à inundação do centro de Porto Alegre e os atendimentos são feitos de forma remota on-line. Sabemos que nossa categoria é, por excelência, muito solidária e por isto pedimos o teu apoio para a Campanha JORNALISTA SALVA JORNALISTA. É hora de estarmos juntos mais do que nunca e apoiarmos nossa categoria!
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