O Exército de Israel matou o fotojornalista palestino Mahmoud Wadi em um ataque com drone em Khan Younis, na Faixa de Gaza, nesta terça-feira, 2 de dezembro. Vídeos publicados online mostram pessoas em luto reunidas ao redor do corpo de Wadi, com seu colete de imprensa sobre ele. No mesmo ataque foi ferido o jornalista Muhammad Abdel Fattah Aslih.
Wadi costumava publicar imagens de drones nas redes sociais, mostrando a vasta destruição em Gaza, bem como os acampamentos de tendas que abrigam milhares de palestinos deslocados. Ele foi assassinado depois de ser atingido diretamente, momentos depois de lançar o seu próprio drone para documentar a área perto da rotunda de Bani Suhaila.
Colegas dizem que Mahmoud era conhecido por sua bondade, seu profissionalismo e sua notável capacidade de filmar algumas das áreas mais perigosas de Khan Younis com coragem e precisão. Amigos descrevem como um dia que começou com alegria rapidamente se transformou em coração partido, já que o jovem jornalista com o “coração gentil e presença radiante” foi levado enquanto realizava fielmente o seu trabalho.
O seu assassinato aumenta o número crescente de jornalistas palestinos visados em Gaza enquanto documentavam os eventos no terreno, um lembrete do preço pago por aqueles que insistem em testemunhar. O Exército israelense matou mais de 260 jornalistas e profissionais da mídia em Gaza nos últimos dois anos.
(Nota baseada em matérias publicadas pelo Drop Site News e pela Al Jazeera)


