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Edição de 4 de outubro

Israel amplia ataques ao Líbano, onde já matou 2 mil pessoas, bem como a Gaza e à Cisjordânia, e mata uma jornalista na Síria

Redação - SJSP

Ao bombardear Beirute, assassinando Hassan Nasrallah e diversas outras lideranças e comandantes militares do grupo Hezbollah, e invadir o sul do Líbano, Israel desencadeou uma guerra regional, levando o Irã a retaliar e disparar uma chuva de mísseis contra Tel Aviv.  

Os pesados bombardeios israelenses em Beirute e outros locais do Líbano já mataram cerca de 2 mil pessoas. A Agência da ONU para Refugiados disse que a maioria dos quase 900 abrigos governamentais para pessoas deslocadas no Líbano estão lotados.

Ao mesmo tempo, Israel continua a assassinar civis na devastada Faixa de Gaza e também na Cisjordânia ocupada. A perspectiva de um acordo de cessar-fogo com o grupo palestino Hamas parece mais distante do que nunca.


Israel ataca Beirute pesadamente e corta principal estrada Líbano-Síria. Grandes explosões abalaram os subúrbios ao sul da capital libanesa durante a noite de 3 de outubro, sacudindo o chão e lançando nuvens de fumaça no horizonte. Moradores disseram que o bombardeio foi tão intenso que alarmes de carros dispararam e prédios tremeram enquanto caças israelenses atacavam os arredores densamente povoados, incluindo o perímetro do aeroporto internacional. Uma fonte próxima ao grupo libanês Hezbollah disse à agência de notícias AFP que Israel realizou 11 ataques consecutivos, no que foi descrito como seu ataque mais violento até agora em Beirute. Reportagem da Al Jazeera

“Israel intensifica ataques ao Líbano, Gaza e Cisjordânia ocupada”. Uma incursão israelense matou quatro paramédicos perto de um hospital do governo em Marjayoun, uma cidade de maioria cristã no sul do Líbano que havia sido poupada em conflitos anteriores. Reportagem da Al Jazeera disponível aqui

“Mortes no Líbano por ataques de Israel se aproximam de 2.000 e ultrapassam as da guerra de 2006”. O Ministério da Saúde do Líbano informou em 3 de setembro queos bombardeios israelenses mataram 1.974 pessoas, entre as quais 127 crianças. Mais de 6 mil pessoas sofreram ferimentos. Confira na matéria do G1

“Âncora de TV e outras 2 pessoas morrem em ataque de Israel na Síria, diz mídia estatal”. Ministério da Defesa sírio afirmou que os militares israelenses atacaram Damasco com drones e aviões. O bombardeio matou a jornalista Safaa Ahmed. Matéria da CNN Brasil

“‘Doutrina Dahiyeh’ retorna a Dahiyeh”. Artigo de Somdeep Sen, professor associado de Estudos de Desenvolvimento Internacional na Universidade de Roskilde (Dinamarca), sobre a “estratégia de Israel de destruir a vida civil para dissuadir seus adversários”, que atingiu seu auge em Gaza e agora retornou à sua origem: Dahiyeh, bairro de Beirute, onde foi aplicada pela primeira vez pelos sionistas em 2006. Disponível no site da Al Jazeera

“Após um ataque iraniano sem precedentes, Israel está em uma guerra regional”. Análise do Haaretz

Quem era Hassan Nasrallah, o líder do Hezbollah assassinado por Israel em 27 de setembro. Matéria da Al Jazeera disponível aqui

“Oficial do Exército israelense morre em combate no Sul do Líbano”. Forças de Defesa (IDF) admitem perda de um capitão. Reportagem do Haaretz disponível aqui

Israel usa jato de combate para atacar campo de refugiados de Tulkarem, na Cisjordânia, e mata vinte palestinos. Vídeo disponível no Instagram

Centenas de milhares de israelenses saem às ruas em Tel Aviv para protestar contra a política de guerra do governo Netanyahu, em 3 de outubro. Confira no perfil de Hildegard Angel no Instagram

Grupo israelense “Vozes contra a guerra” protesta em Jerusalém contra os ataques de Israel ao Líbano e o genocídio em Gaza, e é reprimido pela polícia. Vídeo disponível no Instagram

101 reféns, 364 dias em cativeiro: “As famílias dos reféns e sobreviventes são rejeitados porque lembramos a todos do fracasso de Israel”. Reportagem do Haaretz

CUT-SP convoca ato público “1 ano de genocídio, 1 ano de resistência” (confira aqui), a ser realizado no dia 8 de outubro, no MASP.

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