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Folha “foge” do Sindicato para não dar explicação sobre demissões

Folha “foge” do Sindicato para não dar explicação sobre demissões


 jornalfolha

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo protesta contra a atitude da direção da empresa Folha da Manhã, detentora dos títulos da Folha de S.Paulo e Agora São Paulo de demitir funcionários sem abrir um processo de negociação entre as partes.

O Sindicato dos Jornalistas entrou em contato na tarde de quinta-feira (dia 10) com a direção da empresa Folha da Manhã, com o objetivo de apurar a veracidade das informações que dão conta que a empresa pretende demitir 40 profissionais, ou cerca de 10% da redação.

Na ocasião, o departamento Jurídico da empresa afirmou desconhecer qualquer processo de demissão e que entraria em contato com o Sindicato no dia seguinte. Na manhã de sexta-feira, como não houve retorno do setor jurídico, a diretoria do Sindicato entrou em contato com o departamento de RH que afirmou “não ter informação” sobre o caso. Ao final da tarde, finalmente, um telefonema da empresa confirmou que a empresa irá demitir pois está adequando seu corpo de funcionários ao orçamento de 2012. No entanto, não disse quantos nem quando as mudanças ocorrerão, apenas que estão sendo estudadas caso a caso.

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas reafirma que não existem motivos que justifiquem demissões desta natureza. Na verdade, o jornal trabalha com um número limitado de profissionais, que acumulam horas-extras excessivas, “pescoções” intermináveis e multiplicidade de funções, como trabalhar para o impresso e também para o Portal.

Todas as estatísticas apontam que há crescimento no faturamento das empresas o que não justifica tal “intenção”. “Todo o final e início de ano presenciamos a mesma postura das empresas, que na intenção de alcançar suas metas de faturamento não pensam duas vezes para demitir trabalhadores. A recusa de negociar as demissões com o Sindicato demonstra o total desrespeito com a entidade e com os jornalistas. No caso da Folha, tal atitude é uma contradição a tão divulgada “democracia” defendida pelo jornal, que na prática é apenas uma estratégia de marketing”, afirma o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, José Augusto Camargo (Guto).

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