Entidades que compõem a “Campanha Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais” se reuniram hoje, dia 13, com o secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira, para pedir o fim da violência em manifestações – desde junho passado ela tem sido frenquente.
O secretário informou que a situação é difícil, mas que está aberto a dialogar com os movimentos sociais em busca de uma solução. A representante do Grupo Tortura Nunca Mais, Vilma Amaro, aproveitou a ocasião para falar sobre a violência contra os jornalistas que cobrem protestos. Segundo ela, a relação é antidemocrática e coíbe o exercício da livre expressão.
“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) está extremamente preocupado e já tomou algumas decisões como a de não aceitar coletes de identificação da Polícia Militar”, contou a militante. Ela também sugeriu que Fernando Grella Vieira receba a entidade para debater o caso.
A expectativa é de que o terceiro ato contra Copa, que ocorre nesta quinta-feira, dia 13, transcorra pacificamente e sem violência.
Organizações da sociedade – A Campanha surgiu após as arbitrariedades cometidas pela Polícia Militar contra os participantes da manifestação realizada dia 22, onde várias pessoas foram vítimas de violência por parte da PM. Entre as entidades está a Comissão de Justiça e Paz de São Paulo, o Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de São Paulo, Vicariato do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, Grupo Tortura Nunca Mais entre outras.