Jornalistas da capital, litoral e interior reafirmaram o apoio da categoria à Greve Geral do dia 14 de junho nas assembleias convocadas pelo Sindicato dos Jornalistas de Sp na capital e em outras nove cidades nesta segunda-feira (3). A Greve foi convocada pela CUT e demais centrais sindicais e coloca-se contra a reforma da Previdência, por empregos e pela educação pública e de qualidade.
A decisão, tomada em conjunto pela categoria em todo o estado, dá base para a paralisação de qualquer redação e para os jornalistas que queiram se manifestar na greve do dia 14.
Caso a PEC 6/2019 proposta pelo governo Bolsonaro seja aprovada, a categoria sofrerá o impacto da reforma da previdência tanto com a redução dos benefícios quanto com o aumento do tempo de contribuição, entre outros pontos que prejudicarão não só os jornalistas como milhões de brasileiros.
O presidente do SJSP, Paulo Zocchi, lembra que “o alvo dessa reforma da previdência é o regime geral, que é justamente o regime pelo qual se aposenta 95% da categoria”. E emenda: “Somos uma categoria profissional e temos que defender nossas condições de trabalho e nosso futuro. Um dia, seremos aposentados e temos que ter condições dignas como qualquer trabalhador brasileiro, por isso nós temos que nos mobilizar e temos que participar da greve geral.”
Juntos com os demais trabalhadores, os jornalistas defenderão a aposentadoria no próximo dia 14. Assim como na greve de abril de 2017, em que a categoria aderiu às manifestações e realizou paralisações em diversos veículos de comunicação, o sindicato se dispõe a debater e organizar os trabalhadores interessados em aderir ao movimento grevista.