O 7 de junho, Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, marca um importante passo na luta pela garantia ao direito constitucional de acesso da população à informação de interesse público e dos direitos dos jornalista de realizarem livremente seu trabalho.
A data é celebrada em virtude de um evento histórico para os profissionais de imprensa, ocorrido em 1977, quando cerca de três mil jornalistas de todo o país assinaram manifesto contra o cerceamento à imprensa durante o regime militar.
Pressuposto basilar da democracia, o jornalismo profissional é fundamental no combate à desinformação e instrumento que garante às pessoas informação segura e ética.
A liberdade de exercício do jornalismo tem sido uma luta obrigatória e permanente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e de seus 31 Sindicatos filiados. Nesses anos todos, muitos avanços foram assegurados, mas nessa data histórica é preciso levar ao conhecimento da sociedade a grave situação que os profissionais de imprensa vêm enfrentando.
Ataques e violência contra jornalistas, baixos salários, péssimas condições de trabalho, demissões, campanhas de desinformação, pressões políticas e econômicas são apenas algumas das dificuldades que a categoria enfrenta cotidianamente para exercer o seu ofício.
A FENAJ conclama aos poderes executivo, legislativo, judiciário e aos empregadores medidas concretas para assegurar o efetivo exercício da liberdade de imprensa no país, com garantia de direitos dos jornalistas e melhores condições de trabalho e renda.
Entre os direitos primordiais dos jornalistas está a aprovação da PEC do Diploma, que regata a formação em jornalismo para exercer a profissão, fundamental para uma imprensa independente, responsável e democrática.
A liberdade de imprensa é um pilar da democracia e um direito humano fundamental. Valorizá-la e defendê-la é dever de toda a sociedade!
Brasília, 7 de junho de 2024.
Diretoria da FENAJ