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Chapa 1 — Resistir, Lutar e Avançar

Para representar a categoria em todo o estado de São Paulo de maneira cada vez melhor, temos o compromisso de aproximar as e os jornalistas de nosso Sindicato, na incessante luta por salários, direitos e dignidade!

Inscrita no último dia 7 de junho para as eleições de renovação da diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, a Chapa 1 | RESISTIR, LUTAR E AVANÇAR • Jornalistas em defesa do Jornalismo, Direitos e Democracia combina renovação e experiência para dar conta dos enormes desafios que nossa categoria enfrentará no próximo período. Como chapa única que concorrerá ao pleito, somamos esforços para dar continuidade à luta das últimas direções para fortalecer nossa entidade como referência na defesa das e dos jornalistas — e do Jornalismo como atividade profissional a serviço do interesse público. 

Acreditamos, portanto, que o processo eleitoral que se inicia é uma importante oportunidade para dialogar e se aproximar cada vez mais de nossa categoria em todo o estado de São Paulo. É necessário que cada jornalista conheça as lutas e compromissos de nosso Sindicato, assim como é fundamental que as candidatas e candidatos ouçam e compreendam as reivindicações e demandas de profissionais que lutam e resistem diante da precarização, das demissões em massa, do assédio, da violência e da desestruturação geral da nossa atividade frente às mudanças tecnológicas e culturais.

Diante de tantos desafios, a Chapa 1 tem plena convicção de que um Sindicato forte se constrói a partir da base: ou seja, a categoria deve não apenas participar das decisões coletivas, mas ser a responsável por dirigir a entidade, acompanhando as ações do Sindicato e lutando de maneira permanente para que ele se mantenha firme, combativo e independente — razão pela qual o apoio financeiro das e dos jornalistas torna-se central. Vale esclarecer que o nosso Sindicato é independente de governos, de partidos políticos e de instituições estatais, bem como de entidades e organizações não governamentais de qualquer tipo.

Com essa autonomia, temos condições de organizar nossa categoria nos diferentes locais onde há trabalho jornalístico. Nos últimos tempos, aprendemos uma importante lição:  apenas com um Sindicato forte e com uma categoria unida conquistaremos mais direitos, melhores salários e dignidade na nossa profissão!

Conheça os integrantes da Chapa 1 aqui!

Lutar, lutar e lutar

No último período, realizamos negociações diretas com mais de 50 empresas, fechando Convenções Coletivas e Acordos Coletivos que repuseram o poder de compra da categoria em um cenário de inflação alta. Diante dos patrões, lutamos contra demissões, condenamos a pejotização, denunciamos e combatemos diferentes formas de precarização das relações de trabalho, com mobilizações de jornalistas e com ações judiciais lideradas por nossa assessoria jurídica.

Representar a nossa categoria também é se somar às lutas das trabalhadoras e trabalhadores pela reconquista e reconstrução de direitos, reivindicando do atual governo e dos demais poderes que façam a vontade da maioria do povo. Vamos cobrar do governo federal a revogação da “reforma trabalhista”, da reforma da Previdência Social e da Lei das Terceirizações. 

Continuaremos a atuar de maneira intransigente contra as formas de contratação que precarizam o trabalho do jornalista. Denunciamos a pejotização que, na maioria das vezes, constitui fraude trabalhista, por exigir das e dos jornalistas tudo aquilo que caracteriza o vínculo empregatício: a pessoalidade, a habitualidade, a subordinação e a onerosidade. Lutaremos para que a categoria possa exercer sua atividade de maneira plena, com seus direitos assegurados.

PRECISAMOS APRESENTAR RESPOSTAS PARA O ATUAL MODELO DE FINANCIAMENTO DO JORNALISMO E DISCUTIR FORMAS DE ALAVANCAR ESSA ATIVIDADE ESSENCIAL PARA A DEMOCRACIA

Se a precarização é cruel por si só, pior ainda fazem as empresas que sistematicamente atrasam os salários, com consequências que transcendem a esfera financeira e se infiltram na saúde mental dos trabalhadores, gerando um ciclo de sofrimento e angústia. É fundamental que sejam punidas as empresas que atrasam o pagamento de salários, elas devem ser responsabilizadas pelos danos morais e financeiros causados a seus funcionários(as). Devemos lutar por ambientes de trabalho dignos, justos e saudáveis para todas e todos os jornalistas.

Neste sentido, é necessário destacar a luta de nosso Sindicato contra o assédio moral e o assédio sexual, que infelizmente ainda são tristes marcas nos mais diversos locais de trabalho, e precisam ser sistematicamente denunciados e combatidos, com a formulação de políticas sindicais capazes de proteger as e os jornalistas de todas as formas de assédio.

Diante da violência a que  nossa categoria é submetida em seu exercício profissional, que se configura em agressões físicas, ameaças nos ambientes digitais, além de casos de assédio judicial, temos o objetivo de manter e ampliar canais de proteção a jornalistas, nos somando a entidades parceiras para cobrar das autoridades a devida punição aos agressores, bem como na constituição de mecanismos legais que possam coibir as ameaças à nossa profissão. 

Acreditamos que o Jornalismo só poderá se firmar como ferramenta efetiva para a livre circulação de informações quando houver uma real democratização da sociedade e das instituições de Estado (como as forças policiais e o Poder Judiciário). Até por isso, uma das nossas frentes de atuação é visa ampliar e consolidar a comunicação pública do Brasil, destacadamente nas lutas e na resistência construídas pelos trabalhadores e trabalhadoras da EBC, empresa pública que sofreu sucessivas tentativas de destruição nos governos Temer e Bolsonaro, e hoje luta para se reconstruir.

Outro importante campo dessa batalha é a Fundação Padre Anchieta (gestora da Rádio e TV Cultura), alvo de sucessivos ataques do governador Tarcísio de Freitas. Na Rádio e TV Cultura, a luta também é pela reconquista do Acordo Coletivo de Trabalho, com a recomposição salarial e a contratação dos profissionais pejotizados. Também continuaremos atuando ao lado das e dos jornalistas remanescentes do Diário Oficial do Estado de São Paulo, cuja redação foi “absorvida” pela Prodesp durante o governo Doria-Garcia. 

Onde houver jornalista, haverá Sindicato!

Para que possamos representar bem a categoria, o trabalho sindical deve ser realizado para além das redações tradicionais. No setor público, obtivemos na última gestão importantes vitórias para que Câmaras Municipais e demais instituições públicas (como a Unicamp, por exemplo) respeitem a jornada específica de nossa profissão, de 5 horas, sem redução salarial. Temos, portanto, que ampliar o diálogo e aproximar jornalistas que atuam nesse segmento. 

Reafirmamos a luta que pautou o último Encontro Nacional de Jornalistas em Assessoria de Imprensa (Enjai), realizado em Salvador em novembro de 2023: em São Paulo, vamos reunir essa expressiva parcela de trabalhadores e trabalhadoras para dizer em alto e bom som que assessor e assessora de imprensa são jornalistas!

Temos pela frente, também, o desafio de aproximar cada vez mais o Sindicato das e dos jornalistas do interior do Estado, que estão dispersos em locais de trabalho menores, seja em redações ou nas assessorias de imprensa, com menos visibilidade e mais vulneráveis aos desmandos de patrões e poderosos locais.

Queremos avançar em negociações coletivas que resultem em aprimoramento de direitos nos diferentes locais de trabalho de nossa categoria, como os sites, plataformas digitais, entidades supostamente sem fins lucrativos e sindicatos. Nas entidades sindicais, particularmente, vamos buscar o reconhecimento da importância do jornalismo profissional e dos direitos trabalhistas, procurando reverter a precarização e a pejotização no meio sindical. É necessário que todos esses segmentos profissionais se sintam pertencentes ao nosso Sindicato e se somem às nossas lutas. 

REAFIRMAMOS NOSSA LUTA PARA REPRESENTAR OS JORNALISTAS EM TODAS AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA CATEGORIA. ONDE HOUVER JORNALISTA, ESTAREMOS PRESENTES

Temos plena consciência de que a crise estrutural dos veículos tradicionais de comunicação em todo o planeta, que tem relação direta com a ascensão das plataformas digitais, exerce permanente pressão sobre a nossa categoria. O uso dos algoritmos de IA para fabricação de pseudoconteúdos jornalísticos é um enorme problema, e exigirá de nós novas respostas conjuntas. Por outro lado, é relevante qualificarmos as e os jornalistas para lidarem com as novas ferramentas de IA, tendo em vista que algumas delas – quando bem empregadas – podem se tornar aliadas da produção jornalística de qualidade.

Não adianta apenas lamentarmos cada demissão ou fechamento de uma redação. Precisamos discutir a sustentabilidade do Jornalismo e o futuro de nossa profissão, essencial para a livre circulação de informações, bem como para o fortalecimento da democracia e do debate público. É necessário que busquemos apresentar uma resposta concreta à crise do atual modelo de Jornalismo. Nossa categoria tem papel fundamental nesse debate.

Nosso compromisso

Teremos, portanto, muitos desafios adiante, o que torna urgente continuar a construir um Sindicato robusto, representativo e com “gás” renovado. Essa construção passa pelo fortalecimento da atuação do SJSP contra todas as formas de opressão, tais como racismo, LGBTQIAPN+fobia, machismo, xenofobia, intolerância religiosa e capacitismo. Isso exigirá um esforço na direção da retomada da Comissão de Mulheres Jornalistas e na criação de uma Comissão de Jornalistas pelo Orgulho LGBTQIAPN+. Bem como no fortalecimento da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira), que segue na luta para cobrar do governo federal a consideração e o encaminhamento das contribuições apresentadas por diferentes entidades no que se refere às políticas de inclusão e diversidade na perspectiva da comunicação.

Precisamos consolidar nossa relação com aposentadas e aposentados da categoria e defender a aposentadoria digna (e seu poder de compra). As e os jornalistas precisam recuperar sua representatividade neste campo, apoiando a reorganização da nossa associação de aposentados, que ficou paralisada devido à pandemia de Covid-19 e, por fim, extinguiu-se na prática. A necessidade de (re)organização de veteranos e veteranas é importante devido ao aumento da parcela de jornalistas que estão se aposentando e necessitam de representatividade.

Por outro lado, também precisamos ter uma interação permanente com as e os estudantes de Jornalismo, que representam o futuro de nossa profissão e de nosso Sindicato. Devemos valorizar também o papel do jornalista docente e pesquisador acadêmico na formação e especialização de jornalistas em ambiente universitário. É necessário construir uma permanente agenda de intercâmbio e visitas às universidades de todo o Estado, para que a juventude se conecte desde o primeiro momento com as pautas de interesse da nossa categoria. Ao lado da Fenaj, lutaremos também pela aprovação do Projeto de Emenda Constitucional 206/2012 – PEC do Diploma, com o objetivo de retomar a exigência de formação superior em jornalismo, necessidade fundamental para valorização e qualificação da profissão. 

Chapa 1 | RESISTIR, LUTAR E AVANÇAR • Jornalistas em defesa do Jornalismo, Direitos e Democracia sabe que o maior desafio é aprimorar de modo permanente a organização da nossa categoria e do nosso Sindicato. Ampliar a presença nos locais de trabalho, aumentando significativamente sua capilaridade, capacidade de representação e participação da categoria.  Esses são nossos desafios, que serão renovados mediante a escuta ativa de todas, todos e todes jornalistas. Pedimos o seu voto para que juntos possamos construir um sindicato potente, capaz de RESISTIR, LUTAR E AVANÇAR. Vote Chapa 1!


Esse material de divulgação é de responsabilidsde da Chapa 1 – Resistir, Lutar e Avançar, compartilhado pelas redes e órgãos do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, em cumprimento ao parágrafo 3º, inciso III, do artigo 97 do Estatuto da entidade, que diz:

3º – O Sindicato deverá garantir o envio de pelo menos 3 (três) mensagens eletrônicas, elaboradas pelas próprias chapas e candidatos à Comissão de Ética, que serão remetidas aos associados pela secretaria do SJSP.

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