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A Agência Pública convida jornalistas internacionais para participar do programa de residências da Casa Pública, o primeiro centro cultural de jornalismo do Brasil. O espaço funciona como um polo para a produção, discussão e apoio ao jornalismo independente e inovador na América Latina.
O programa, que agora entra em sua terceira edição, oferece hospedagem e mentoria gratuita para jornalistas interessados em produzir reportagens com temas relacionados aos direitos humanos. As inscrições abrem no dia 14 de março e devem ser feitas pelo formulário.
A cada mês, a Agência Pública selecionará dois jornalistas para passarem 15 dias morando na Casa Pública enquanto desenvolvem suas pautas. As residências vão acontecer entre abril e novembro de 2018. As inscrições permanecem abertas durante todo esse período.
A seleção será feita em duas etapas, sendo a primeira o preenchimento do formulário online e a segunda, uma entrevista por Skype com as coordenadoras da Agência Pública. Apenas os finalistas serão contatados mês a mês. Os candidatos serão escolhidos com base em sua experiência e na pauta que têm interesse em investigar.
Além da hospedagem e do uso da estrutura do escritório da Agência Pública no Rio, os contemplados vão receber o apoio da Pública na elaboração das reportagens e para realizar contatos com jornalistas e fontes locais.
As oportunidades oferecidas pelo Programa de Residências vão para além do foco do matéria. Ao residir na Casa Pública os repórteres poderão conhecer um gama variada de colaboradores entre eles jornalistas e especialistas que frequentam a Casa Pública e participam de seus eventos.
“Casa Pública é um espaço de encontro de jornalistas de diversos países do mundo, que compartilham experiências e visões, em um momento em que o exercício do bom jornalismo está cada vez mais urgente” diz Milagros Salazar fundadora do veículo peruano Convoca e participante da segunda edição do programa.
Após concluir a residência, os jornalistas publicam a reportagem em veículos de seus países e poderão ter a oportunidade também de publicar no site da Agência Pública, em português.
Para fazer a inscrição, o jornalista deve comprovar experiência em realizar reportagens e detalhar seu plano de investigação. Na segunda etapa da seleção, a Pública exige também uma carta de um meio de comunicação que se comprometa a publicar a matéria produzida durante a residência. É recomendável que o residente providencie um seguro para seus equipamentos.
A Pública não se responsabiliza pelo visto, pela alimentação e nem pelo transporte no Rio de Janeiro.