Em assembleia realizada nesta sexta-feira, 28 de junho, mais de 70 jornalistas das maiores empresas de jornais e revistas da capital estiveram reunidas e reunidos para discutir a última proposta enviada pelas empresas.
A decisão da categoria foi unânime: rejeição da proposta dos patrões, que mantém a ideia de reajustes a partir de faixas salariais. Na assembleia, também se reforçou a luta pela valorização do piso salarial e de um aumento no valor diário do Vale Refeição.
As e os jornalistas se posicionaram em defesa da luta para o fim do “pisinho”, em que algumas empresas do segmento não pagam o piso de 7 horas a partir do cálculo das horas extras contratuais – para o Sindicato dos Jornalistas, o valor do piso deveria ser de R$ 6.841,20.
Desta maneira, seguimos com a disposição de debater com as empresas esse problema, além de lutar por um ganho real para as pessoas que recebem o piso salarial.
A assembleia também aprovou que se mantenha a reivindicação para que o valor diário do Vale Refeição se valorize acima da inflação. O valor atual do benefício, que é de R$ 25,49, é insuficiente para pagar uma refeição diária digna na cidade de São Paulo. Além disso, lutamos para que as empresas façam o desconto máximo de 20% do valor do Vale Refeição, independentemente dos salários de cada jornalista.
Veja a contraproposta aprovada em assembleia:
- Manutenção da reivindicação do Piso de 7 horas com o cálculo das duas horas extras contratuais;
- Reajuste de 4,34% no piso;
- Reajuste de 3,5% para todos os salários e cláusulas econômicas, com exceção do VR;
- R$ 36 reais no valor diário do VR, com desconto de 20% para todos os salários;
- Pagamento dos valores retroativo a 1º de junho;
O Sindicato dos Jornalistas já enviou a contraproposta às empresas e sugeriu uma próxima mesa de negociação para ser realizada na quarta-feira, 3 de julho.