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Agora acusado de genocídio também pela Anistia Internacional, Israel já assassinou 45 mil palestinos e mais de 4 mil libaneses, e aproveita derrubada de Assad para atacar a Síria

Redação

O Ministério da Saúde de Gaza informou que, até o dia 11 de dezembro, pelo menos 44.835 palestinos foram assassinados e 106.356 feridos desde o início da guerra atual, em outubro de 2023. Nos últimos dias ataques israelenses no norte e centro de Gaza mataram pelo menos 33 palestinos, a maioria deles em Beit Lahiya. Pelo menos sete palestinos foram mortos e vários outros ficaram feridos em um ataque de Israel ao campo de refugiados de Nuseirat, no centro de Gaza.

A ajuda humanitária internacional ao norte de Gaza foi amplamente bloqueada por Israel nos últimos 66 dias, disse a ONU, acrescentando que isso deixou entre 65 mil e 75 mil palestinos sem acesso a alimentos, água, eletricidade ou assistência médica.

No início de dezembro, a renomada organização Anistia Internacional, sediada em Londres, divulgou novo relatório sobre a Palestina, que acusa categoricamente Israel de cometer genocídio em Gaza. No dia 11 de dezembro, em outra má notícia para o regime sionista de Tel Aviv, a Irlanda anunciou que se juntará ao caso de genocídio da África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça.

Apesar dos reveses no campo diplomático, o governo de Benjamin Netanyahu continua apostando no poderio bélico proporcionado pelo apoio incondicional dos EUA e de países europeus como Alemanha e Reino Unido. Assim, Israel aproveitou-se da queda fulminante do regime de Bashar el-Assad, que acaba de ser derrubado por grupos islâmicos como o HTS e outros, para realizar extensos bombardeios de diversos pontos do território da Síria com a suposta finalidade de destruir equipamentos militares (frota naval, depósitos de mísseis etc.). e, ainda, para ocupar a zona desmilitarizada demarcada pela ONU entre os dois países.

No dia 10 de dezembro, a Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) publicou as conclusões iniciais de seu relatório anual de 2024 sobre jornalistas e trabalhadores da mídia mortos no cumprimento do dever. Pelo menos 104 profissionais de mídia foram mortos desde 1º de janeiro, incluindo 12 mulheres (11,5%). Desses 104, nada menos que 66 (quase 64%) estavam situados no Oriente Médio e no mundo árabe, o que a FIJ definiu como “recorde macabro do número de jornalistas mortos”, e isso pelo segundo ano consecutivo.

“A guerra em Gaza e no Líbano destaca mais uma vez o massacre sofrido por profissionais da mídia palestinos (55), libaneses (6) e sírios (1), representando 60% de todos os jornalistas mortos em 2024”, assinala a FIJ. Importante que se diga: jornalistas assassinados(as) pelas forças armadas de Israel. Desde o início da atual guerra, em 7 de outubro de 2023, Israel assassinou pelo menos 139 jornalistas palestinos(as).


“Israel ganha terreno na Síria aproveitando a queda de Al-Assad”. As tropas israelenses entram no país árabe pela primeira vez em meio século. Reportagem do jornal espanhol El País

“Por que Israel está atacando a Síria?”. Desde a dramática fuga de al-Assad para a Rússia no domingo, Israel atacou a Síria mais de 400 vezes e, apesar dos protestos da ONU, lançou uma incursão militar na zona tampão que separa os dois países desde 1974. Matéria disponível no site da Al Jazeera

“A alegria e a preocupação de Damasco enquanto as pessoas se perguntam: que acontece depois de al-Assad?”. As pessoas na vila de Bashar al-Assad, na capital síria, comemoram, mas também expressam preocupação com o grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS). Reportagem da Al Jazeera

“Palestina: pelo menos 139 jornalistas e profissionais da mídia mortos em Gaza”. Informe da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), disponível em português no site da entidade.

“Ataques israelenses em Gaza matam pelo menos 34, dizem equipes de resgate”. Confira na reportagem do jornal Haaretz

“Ataques israelenses matam cinco no sul do Líbano em meio a cessar-fogo instável”. Reportagem da Al Jazeera

“Novo relatório da Anistia Internacional acusa Israel de cometer genocídio contra palestinos em Gaza”. O relatório, divulgado em 5 de dezembro, cita mais de 42 mil mortes, incluindo 13.300 crianças, e destruição generalizada. Ele afirma que as ações de Israel, como ataques aéreos indiscriminados e tratamento dos palestinos como “descartáveis”, refletem a intenção genocida ao lado de objetivos militares. Reportagem do Haaretz disponível aqui

“Um enorme banco de dados de evidências, compilado por um historiador, documenta os crimes de guerra de Israel em Gaza”. Uma mulher com uma criança é baleada enquanto agita uma bandeira branca ■ Meninas famintas são esmagadas até a morte na fila por pão ■ Um homem algemado de 62 anos é atropelado, evidentemente por um tanque ■ Um ataque aéreo tem como alvo pessoas que tentam ajudar um menino ferido. Esses episódios constam do dossiê reunido por Lee Mordechai, intitulado “Testemunhando a Guerra Israel-Gaza”. É uma coleção de milhares de vídeos, fotos, testemunhos, relatórios e investigações que documenta, em hebraico e em inglês, os horrores cometidos por Israel em Gaza. Reportagem do Haaretz

“Dias inteiros sem comida”. Seis palestinos em Gaza descrevem como lutam para alimentar suas famílias em meio à guerra. Reportagem da Al Jazeera

“Irlanda intervirá no caso de genocídio da CIJ da África do Sul contra Israel”. Confira o relato da agência WAFA

Ex-ministro da Defesa de Israel acusa Israel de cometer crimes de guerra em Gaza. Moshe Yaalon, que foi ministro da Defesa israelense de 2013 a 2016, declarou publicamente que Israel está “perpetrando crimes de guerra” e limpeza étnica na Faixa de Gaza, “limpando de árabes o território” para fins de futura anexação. Reportagem do New York Times

“Não podemos dizer ao mundo o que estamos fazendo aqui”. Ao falar a aviadores da Real Força Aérea britânica (RAF) em base militar na Ilha de Chipre, o primeiro-ministro Keir Starmer, do Reino Unido, admite que “o mundo não pode saber” o que eles fazem ali. “A declaração chocante se refere à cumplicidade do Reino Unido com Israel no extermínio de palestinos em Gaza. De acordo com levantamento publicado em outubro de 2024, o Reino Unido responde por 47% dos mais de 6 mil voos militares realizados em um ano de genocídio, envolvendo transporte de armas e missões aéreas de reconhecimento para coletar informações transmitidas aos israelenses para assassinar palestinos”, diz a Fepal. Por dia, o Reino Unido faz em média dois voos de reconhecimento sobre Gaza. Disponível no perfil da Fepal no Instagram

“Parece uma cena bombardeada: 20 carros palestinos incendiados por colonos israelenses mascarados na calada da noite”. Se um morador solitário desta rua residencial tranquila em El Bireh não estivesse acordado, o fogo poderia ter atingido as casas sob as quais os carros estavam estacionados. Disponível no site do Haaretz

“Vários palestinos sufocam enquanto as forças israelenses cobrem suas casas com gás lacrimogêneo perto de Jerusalém”. O Exército de Israel invadiu a cidade e seus soldados dispararam bombas de gás lacrimogêneo em direção às casas dos moradores, incendiando uma casa e fazendo com que várias pessoas sufocassem. Os soldados impediram que ambulâncias palestinas chegassem ao local para retirar as vítimas. As forças de ocupação israelenses frequentemente invadem casas palestinas quase diariamente em toda a Cisjordânia sob o pretexto de procurar palestinos “procurados”, provocando confrontos com os moradores. Reportagem da agência WAFA

“Damos a eles 48 horas para sair”: os planos de Israel para transferir moradores de Gaza remontam a 60 anos. Nas décadas de 1960 e 1970, os governos de esquerda de Israel propuseram planos para “diminuir” a população da Faixa de Gaza. Uma leitura das atas das reuniões revela que suas ideias não diferem muito das do governo de extrema-direita de hoje. Matéria no Haaretz

Visita do egípcio Al-Sissi a Oslo (Noruega) é recebida com hostilidade por manifestantes que o acusam de leniência e cumplicidade com o genocídio em Gaza. Confira no Instagram

Também na Noruega, ativistas pró Palestina acorrentam-se a uma grade em sinal de protesto contra o genocídio. Vale a pena conferir

Apesar da chuva, manifestantes marcham contra o genocídio em Sidney (Austrália) no domingo, 8 de dezembro. Disponível no Instagram

Marcha em Amsterdã (Holanda) no dia 6 de dezembro. Veja aqui

Mais uma demonstração de brutalidade da polícia alemã contra manifestantes pró Palestina. Confira no Instagram

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