No Diário da Franca, após reuniões, empresa começa a saldar dívida com jornalistas
Em visita realizada em julho ao Jornal Diário da Franca, dirigentes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) constataram diversas irregularidades no cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Entre as irregularidades estavam o não pagamento do reajuste salarial de 2014/2015, da PLR de 2013 a 2015, fornecimento do Vale Alimentação (que a partir de janeiro 2015 deveria ser pago em cartão ou vale compra, mas continuou em espécie e no valor de R$ 70,00) e descumprimento de questões relacionadas ao Plano de Saúde ou auxílio saúde.
Após reunião com o RH da empresa, os diretores do SJSP, José Francisco Pimenta, coordenador da Regional de Ribeirão Preto, David Radesca, dirigente de base em Franca e José Eduardo de Souza, Secretário do Interior e Litoral, solicitaram à empresa que apresentasse ao Sindicato um plano para corrigir as pendências o mais breve possível. Para José Eduardo, essa ação do Sindicato em cobrar as empresas o cumprimento da CCT é importante e será realizada em todo o Estado.
Com relação ao pagamento do retroativo dos salários e das duas PLRs, o jornal Diario de Franca confirmou o pagamento nos vencimentos de agosto, o que de fato foi realizado. Já as demais questões ficaram pendentes e em reunião realizada nesta terça-feira (dia 11 de agosto), o RH informou que a partir de setembro a empresa regularizará o Plano de Saúde e o VA passará a ser em cartão e no valor de R$ 198,00, conforme a CCT.
No entanto, reafirmaram os dirigentes do Sindicato, a empresa tem ainda uma dívida retroativa a cinco anos com os jornalistas que se refere ao complemento do VA, bem como plano de saúde, que neste caso deverá ser pago o valor do auxílio saúde. Para realizar este pagamento, a empresa ficou de apresentar ao Sindicato, em setembro, uma proposta que será levadas aos jornalistas na redação.
Para José Francisco Pimenta, essa ação sindical no Diário da Franca é muito importante para demonstrar à categoria que sua entidade de classe está cada vez mais firme e atuante na defesa dos seus direitos e também para alertar as empresa para que cumpram a CCT, já que outras também serão cobradas do cumprimento da lei.
