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ABI e Fenaj homenageiam jornalistas mortos pela Covid na campanha Bosques da Memória

ABI e Fenaj homenageiam jornalistas mortos pela Covid na campanha Bosques da Memória

No último sábado (20/02), a Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD) realizou mais um plantio da campanha “Bosques da Memória”, criada para homenagear as vítimas da Covid no Brasil. Realizado em parceria com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), o plantio homenageou os profissionais de imprensa mortos na pandemia.

Levantamento feito pela Fenaj mostra que 94 jornalistas brasileiros morreram da doença até o fim de janeiro, sendo que Amazonas e São Paulo são os estados com o maior número de vítimas. Segundo a ONG suíça Press Emblem Campaign (PEC), que acompanha a ocorrência do coronavírus entre jornalistas, o Brasil é o segundo país no mundo com o maior número de profissionais mortos pela Covid, ficando atrás apenas do Peru. Em consequência desse impacto entre os profissionais de mídia surgiu a ideia da parceria entre as três entidades.

Nos “Bosques da Memória”, cada árvore representa uma vítima da pandemia como um símbolo de vida e esperança. No plantio dos jornalistas foram homenageados, por exemplo, o gaúcho José Silveira, que fez carreira no Jornal do Brasil, no Rio de Janeiro, tendo se destacado por sua atuação contra a censura, durante a ditadura. O mineiro Jesus Chediak, jornalista da área de cultura e que também foi integrante da ABI, deu seu nome a um ingá banana. Familiares dos jornalistas plantaram uma muda de espécie nativa da Mata Atlântica.

Beth Costa, da Fenaj, plantou um guanandi em homenagem a Waldir Alves de Carvalho, funcionário do Sindicato dos Jornalistas

A secretária-geral da Fenaj, Beth Costa, plantou um guanandi em homenagem a Waldir Alves de Carvalho, funcionário do Sindicato dos Jornalistas por 40 anos e que era considerado pela categoria um “jornalista do coração”. O cronista esportivo Orlando Duarte, de São Paulo, deu seu nome a um ingá. A ABI foi representada pela conselheira e jornalista Cristina Serra, que também é voluntária da Associação Mico-Leão-Dourado.

A campanha “Bosques da Memória” é coordenada por três redes organizações: Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, Pacto pela Restauração da Mata Atlântica e Rede de ONGs da Mata Atlântica. As redes reúnem instituições que trabalham com a conservação e restauração de um dos ecossistemas mais ameaçados do mundo. Para mais informações, consulte o site www.bosquesdamemoria.com.

A campanha “Bosques da Memória” se insere também na Década da Restauração de Ecossistemas (2021-2030), da ONU, para criar um movimento global de recuperação, reverter a perda de espécies e ajudar no cumprimento de metas de redução de emissões de carbono. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) reconheceu a campanha brasileira dos bosques como exemplo para outros países.

Para falar mais deste trabalho e compartilhar a experiência do plantio, a ABI e a coordenação da campanha Bosques da Memória farão uma live na próxima sexta-feira, dia 26 de fevereiro, às 19:30 no canal da ABI no Youtube.

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