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A maturidade dos jornalistas – a opinião do SJSP

A maturidade dos jornalistas - a opinião do SJSP


 

Os jornalistas deram exemplo de maturidade ao exercer o direito democrático do voto direto e reeleger a direção da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), cuja principal característica é a coerência nas ações conjuntas nacionais, em um momento histórico em que os brasileiros retomaram as ruas para manifestar a vontade de ampliar sua participação no processo de construção da democracia e no debate político para garantir direitos e cidadania.

A vitória da Chapa 1 na direção da Fenaj representa, como seu próprio programa diz,  o referendo de uma gestão que “sem fantasiar o futuro e sem vender ilusões, quer prosseguir cumprindo o seu destino de defender o Jornalismo e os Jornalistas”, lutando pela aprovação definitiva da PEC do Diploma, pela criação do Piso Nacional dos Jornalistas, pela implementação de um Protocolo de Segurança para Jornalistas em Situação de Risco, pela aprovação do projeto de lei que federaliza as investigações de crimes contra jornalistas, pela democratização dos meios de comunicação, entre outros temas prioritários. Um trabalho vai prosseguir, com o apoio do nosso Sindicato e dos jornalistas paulistas.

A edição 360 do Unidade traz novamente à discussão uma temática fundamental para a categoria: a violência contra os jornalistas em pleno exercício profissional, que foi notória durante as manifestações. Violência e agressões que partiram principalmente de policiais militares, mas também de manifestantes que, equivocadamente, agrediram profissionais por acreditar que assim atingiriam as empresas em que trabalham. Ledo engano, já que jornalistas são trabalhadores a serviço de empresas que, muitas vezes, mandam profissionais para a rua sem qualquer preocupação co m a segurança no trabalho. Por entender que nenhuma violência é justificável, portanto não deve ser tolerada, a direção do SJSP reagiu e publica um balanço das atitudes que tomou para defender os jornalistas agredidos durante os conturbados dias de manifestações e que certamente terão desdobramentos.

A categoria também precisa ter a mesma maturidade, consciência e disposição que demonstrou nas urnas da eleição da Fenaj para para pressionar avanços e garantir conquistas na Campanha Salarial. É preciso força e mobilização de todos para enfrentar os patrões que insistem em apresentar reajustes de salários indecentes e abaixo da inflação. Novamente os trabalhadores terão que dar uma resposta à altura dessa fome de lucros. E a melhor maneira para isso é ampliar a organização no local de trabalho, sindicalizando mais gente e participando at ivamente das atividades da Campanha Salarial e do Sindicato.

Por fim, os jornalistas também estão engajados nas lutas sindicais que estão ocorrendo no país para garantir a negociação da pauta da classe trabalhadora. Novas manifestações devem acontecer em agosto, organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais entidades sindicais. A categoria deve estar lado a lado com trabalhadores de outros ramos de atividades e com as entidades do movimento social. Até porque a luta por um Brasil mais justo e igualitário já faz parte da nossa história.

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