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Nota da diretoria do Sindicato sobre as eleições sindicais em curso

Nota da diretoria do Sindicato sobre as eleições sindicais em curso


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Um conjunto de jornalistas buscou inscrever uma chapa de oposição à atual eleição para a diretoria de nosso Sindicato, o que é um direito democrático. Tendo o registro de chapa rejeitado pela Comissão Eleitoral, o que também faz parte da democracia, o grupo passou a atacar publicamente a entidade – a Comissão Eleitoral, a atual diretoria e a chapa de situação, que foi registrada. Neste caminho, o grupo usa as palavras de modo irresponsável, calunioso e destrutivo, como tantas vezes criticamos em relação a certos meios de comunicação.

Mas, por baixo da confusão que busca semear, qual a grande acusação do grupo de oposição? É a de que a Comissão Eleitoral respeita escrupulosamente o Estatuto do Sindicato. Eles defendem, na verdade, a inscrição de sua chapa por fora do que diz o estatuto. Como isso não é aceito, então atacam de todas as formas a entidade, fazendo um trabalho inestimável a quem quer prejudicar e enfraquecer o nosso Sindicato.

Em defesa do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, cujo único objetivo é batalhar por melhores condições de salário, de trabalho e de vida para os jornalistas, registramos os seguintes pontos:

  1. as eleições em nosso Sindicato são organizadas por uma Comissão Eleitoral eleita democraticamente em assembleia aberta a qualquer sindicalizado. Na atual Comissão, com cinco membros, há um proposto pela oposição, que participou de todo o processo. Das decisões da Comissão, nosso estatuto prevê, democraticamente, que se possa apelar para uma assembleia dos associados;
  2. em 27/2, prazo final de inscrição de chapas, a Comissão se reuniu para avaliar, um a um, os documentos dos mais de 140 candidatos apresentados pelas duas chapas. Esse trabalho, feito de forma cuidadosa pela Comissão, demorou quase 12 horas.
  3. No caso da chapa 1, os 79 candidatos tinham condições de concorrer, e cinco tinham documentação incompleta: abriu-se o prazo de três dias úteis previsto pelo estatuto para acertá-la, o que foi feito.
  4. No caso da chapa 2, dos 63 candidatos apresentados (menos do que o mínimo de 68 exigido pelo Estatuto do Sindicato), havia 9 sem condições de integrar a chapa: 3 em atraso de pagamento no dia da inscrição e 5 sem tempo suficiente de sindicalização (seis meses antes da inscrição de chapa). Esses motivos são determinados em estatuto como base para rejeitar os candidatos. um Um dos candidatos sequer era filiado ao Sindicato! Naturalmente, a oposição sabia disso tudo quando apresentou os nomes. Com essas impugnações, a chapa ficou inviabilizada por falta de membros. Além disso, seis das dez regionais do Sindicato tinham apenas dois candidatos de base, quando o estatuto obriga que haja três para poder registrar a chapa. As diversas insuficiências da chapa, segundo o estatuto, eram insanáveis.
  5. Após a inscrição da Chapa 1, Unidade e Luta, os oposicionistas passaram a acusar a diretoria do Sindicato de retirar a cidade de Barretos da Regional de Bauru e passar para a de São José do Rio Preto em seu benefício. Estamparam a palavra “fraude”. É uma atitude lamentável, indigna de jornalistas e criminosa com o Sindicato.Sequer se deram ao trabalho de verificar no mapa onde fica Barretos, ou de se dirigir ao Sindicato em busca de informações sobre a criação da regional. Barretos é parte da regional de São José do Rio Preto desde sua fundação, em 2005, de onde fica próxima, e por engano constou de algumas listas internas na regional errada. O erro estava atestado no próprio documento que a oposição anexou como “prova”, pois, além da lista errada, havia um mapa mostrando a divisão correta das regionais. O festival de acusações a esmo, por redes sociais, tenta cobrir o Sindicato de lama, prejudicando toda a categoria, e desviando sua atenção do problema central em discussão nas eleições: a necessidade de avançar na organização dos jornalistas para enfrentar a precarização que as empresas jornalísticas tentam nos impor.

Quem considera que o estatuto do Sindicato tenha de ser modificado, o que é legítimo, tem de propor modificações até um ano antes da eleição. É uma garantia democrática de que não haverá mudanças de última hora, para prejudicar um ou outro. Nos últimos seis anos, não houve qualquer proposta de mudança estatutária. Os que agora esbravejam, nada propuseram neste sentido, e querem mudar as coisas no tapetão, ou na pressão sobre a Comissão Eleitoral. Este não é o modo correto de construir um Sindicato aberto a toda a categoria. Nos dirigimos ao grupo de oposição no sentido de que cessem sua campanha de calúnias, e atuem no cotidiano do Sindicato, visando fortalecer a união dos jornalistas.

A diretoria do Sindicato dos Jornalistas chama o conjunto da categoria a defender sua entidade, a Comissão Eleitoral e as eleições em curso, organizadas de forma democrática e em respeito estrito ao estatuto da entidade, ou seja, em respeito a todos os sindicalizados. Pede que todos compareçam às urnas, mesmo sendo chapa única, como forma de fortalecer nossa entidade e avançar na organização da categoria, em defesa de seus legítimos interesses.

 

São Paulo, 9 de março de 2015

 

Diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

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