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Grupo Paulo Lima

Ação civil pública impede demissões e tem audiência marcada

Luta em defesa dos empregos continua! Assembleia será chamada em breve
Redação

Está marcada para 10 de setembro audiência de ação civil pública impetrada pela Procuradoria do Trabalho de Presidente Prudente resultante da denúncia do Sindicato dos Jornalistas e do Sindicato dos Radialistas a respeito do risco de demissão em massa de funcionários(as) da TV Fronteira, CBN, G1 e portal de notícias do Grupo Paulo Lima.

A juíza do Trabalho Nelma Pedrosa Godoy Sant’Anna Ferreira determinou à empresa que não realize, sem prévia e efetiva negociação com os sindicatos, dispensa em massa, alternativas às demissões, compensações às/aos trabalhadores(as), critérios de dispensas e outras propostas que atenuem o impacto aos/às profissionais. Ficou estabelecida multa de R$ 100 mil em caso de descumprimento de cada obrigação e de R$ 5 mil por cada empregado(a) envolvido(a).

Foram inúmeras as tentativas dos sindicatos em negociar com o Grupo Paulo Lima. Em dezembro de 2024, o Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu inquérito civil e realizou sessões de mediação. Nem assim a empresa não quis firmar acordo.

Reivindicações
Trabalhadores(as) reivindicam garantia de emprego e uma cesta de benefícios para quem for demitido(as) a partir do final do contrato de retransmissão, previsto para 31 de agosto.

São 120 jornalistas e radialistas, incluindo repórteres, cinegrafistas, operadores de estúdio, redatores, editores, designers, produtores, pessoal administrativo, motoristas, além de outros(as) profissionais que estão vivendo na incerteza quanto à própria subsistência desde outubro do ano passado, quando começaram os boatos sobre o fim do contrato do grupo com a Rede Globo.

Há meses existe resistência contra as demissões, por meio de participação em assembleias, atos de rua e abaixo-assinado. Desde 13 de novembro as categorias estão em estado de greve. Novas assembleias serão chamadas nas próximas semanas.

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