Na mesa de negociação realizada nesta quinta-feira, 10 de julho, os representantes das empresas de jornais e revistas da capital frustraram a categoria: não apresentaram qualquer nova proposta de reajuste ou avanço nas cláusulas sociais.
Na assembleia do último dia 3 de julho, mais de 120 jornalistas aprovaram uma contraproposta construída coletivamente, após a rejeição unânime da proposta patronal, considerada insuficiente frente às perdas salariais e à crescente pressão sobre as redações.
Durante a reunião desta quinta-feira, os representantes do Sindicato dos Jornalistas expressaram o descontentamento da categoria diante da postura patronal. Em resposta, os patrões alegaram não ter consenso para avançar nas negociações.
A contraproposta apresentada pelos jornalistas e aprovada em assembleia inclui:
- Aplicação retroativa da Convenção Coletiva de Trabalho e dos índices de reajuste à data-base, em 1º de junho;
- Rejeição das faixas salariais para fins de reajuste;
- Reajuste de 7,2% para o piso salarial;
- Reajuste de 5,7% para os demais salários;
- Valor diário do Vale-Refeição fixado em R$ 35, para todas as empresas, sem faixas salariais e sem descontos;
- Extensão do auxílio-creche para todos os jornalistas (Cláusula 21ª da pauta de reivindicações);
- Pagamento de 100% das horas extras trabalhadas em feriados e domingos (Cláusula 13ª da pauta);
- Continuidade do debate sobre igualdade salarial (Cláusula 6ª da pauta).
Diante da intransigência patronal, é hora de intensificar a mobilização. Nesta sexta-feira, 11 de julho, às 10h30, realizaremos nova assembleia da categoria para debater os próximos passos da Campanha Salarial.
É essencial que cada jornalista se some a esse momento. Unindo esforços, com participação e pressão, conseguiremos avançar nas negociações e conquistar valorização para a nossa categoria.
O link da assembleia será compartilhado nos grupos de WhatsApp das redações com o Sindicato. Participe! Sua voz e sua presença fazem a diferença.


