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Demissões em massa na TVT: trabalhadoras e trabalhadores aprovam estado de greve

Redação - SJSP

Na última quinta-feira (16 de janeiro), as e os trabalhadores da Rede TVT, Fundação Sociedade Cultura e Trabalho foram surpreendidos com a notícia de que o “Seu Jornal”, carro-chefe da emissora na programação, desde 2010, seria extinto.

O anúncio foi feito durante reunião com a diretoria do projeto, sendo anunciados para todos os presentes os nomes dos demitidos. Seis jornalistas perderam seus empregos .

No início da semana uma jornalista da Rádio Brasil Atual, pertencente ao grupo, também foi demitida, totalizando 7 demissões.

As e os trabalhadores relatam a forma desrespeitosa de serem demitidos abruptamente durante uma reunião coletiva, sem contar a falta de transparência da diretoria da Rede TVT na condução desse processo.

Vale lembrar que a emissora estava em meio à negociação da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho com o Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo e com o Sindicato dos Radialistas no Estado de São Paulo e em nenhum momento os planos de demissão coletiva e reestruturação do projeto foram citados.

Causa estranheza também o fato de que documentos na seção de Transparência do site da TVT indicam que o projeto recebeu emendas parlamentares para o ano de 2025. As e os trabalhadores questionam o porquê das demissões terem ocorrido apesar da previsão de entrada de recursos com essas emendas.

Diante dessa situação gravíssima, em assembleia realizada nesta sexta-feira (17), as e os trabalhadores votaram pela aprovação de estado de greve pela reintegração dos trabalhadores demitidos e imediata abertura de negociações entre a direção da TVT e os Sindicatos de Radialistas e Jornalistas.

As entidades sindicais e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) expressam a mais absoluta solidariedade aos trabalhadores demitidos e ressaltam a absoluta perplexidade com a maneira como as demissões ocorreram. Em um momento que se discute a necessidade de afirmar a Comunicação a partir da perspectiva da classe trabalhadora, a extinção do “Seu Jornal” e a redução do já enxuto quadro de profissionais da TVT é um grave sintoma das dificuldades que enfrentamos no movimento popular.

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