No último fim de semana, nos deixou, aos 63 anos, a jornalista e psicóloga Maria José Sarno, a Zezé. Dedicou quase metade da sua vida ao jornalismo, a maior parte na Globo e Globo News, onde atou como repórter, editora e editora-executiva. Foi nessa última fase que a conheci, em 2011, quando eu, então com 22 anos, entrei na emissora como estagiário, na GNews.
Zezé era uma das melhores chefes que se poderia ter. No furacão que é a redação de um canal de notícias, em meio à correria de fechamentos e pautas de última hora, tinha nela um poço de tranquilidade. Nunca lhe faltava aquele minuto para, generosa, tirar uma dúvida e ajudar o jovem estagiário a encaminhar a produção que lhe tocava aquele dia.
Trabalhamos e convivemos com inúmeras pessoas durante nossas vidas e, acredito, todas elas, de alguma forma, ajudam a moldar quem somos. Mas algumas nos marcam mais. Como Zezé.
Foi cedo demais. Mas seguirá sempre viva na memória daqueles que tiveram o privilégio de conviver com ela.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) se solidariza com os familiares e amigos de Zezé, desejando toda a força e amor.