Jornalistas do segmento de jornais e revistas da capital estão convidados a participar de assembleia do Sindicato, convocada para a próxima terça-feira, às 11h, em ambiente virtual. Desde o início do isolamento social por causa da pandemia em curso, em março passado, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) já realizou dezenas de assembleias virtuais, por meio das quais a categoria pode – nesta situação excepcional – debater os problemas e decidir formas de ação coletiva para a defesa dos salários, direitos e empregos.
Em 2019, o Sindicato dos Jornalistas assinou, com o sindicato das empresas jornalísticas, uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com dois anos de duração, até 31 de maio de 2021. A CCT do segmento tem 71 cláusulas, com direitos e garantias das(os) jornalistas empregadas por estas empresas, e tem de ser renovada periodicamente. Na atual convenção, há 7 cláusulas econômicas cuja validade é de um ano (até 31 de maio passado), e que são o objeto da campanha salarial deste ano: piso salarial (3ª); reajuste salarial (4ª); compensação (5ª); admitidos após a data-base (6ª); participação nos lucros e resultados (17ª); auxílio-creche (21ª); e vale-refeição, alimentação e restaurante (44ª).
Em relação a essas cláusulas, o Sindicato enviou ofício à entidade patronal, em maio, propondo que – em função da pandemia e do isolamento social – a vigência das 7 cláusulas da CCT fosse prorrogada até o final de setembro, com a garantia da data-base (1º/6), e que uma rodada de negociação fosse, desde já, pré-agendada para o início de setembro.
Em 10 de junho, saiu o INPC do período, índice adotado como parâmetro para as negociações salariais da categoria: de junho de 2019 a maio de 2020, o INPC registrou uma elevação de 2,05%.
As empresas responderam à comunicação do SJSP apresentando duas possibilidades:
a) prorrogação da CCT até o final do ano, com manutenção da data-base (1º/6/2020), e negociação pré-agendada para a segunda quinzena de janeiro; ou
b) renovação das cláusulas econômicas por um ano, com reajuste zero.
A assembleia está convocada para debater a situação geral de nossa categoria neste momento de pandemia e isolamento social, bem como definir qual seria a resposta a encaminhar para as empresas. Podem participar da assembleia jornalistas, sindicalizados ou não, que se identifiquem como condição para entrar na sala virtual (é o equivalente à lista de presença). As principais empresas do segmento são O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo e as editoras Globo (incluindo agora o jornal Valor Econômico), Globo Condenast, Abril, Caras, Trip, entre outras.
Orientação para participação na assembleia
Extraordinariamente, em virtude da pandemia da Covid-19 e frente a todas as orientações de evitar contato presencial, a discussão sobre a questão será organizada por meio de assembleia virtual. O aplicativo utilizado será o Google Meet.
1 – A entrada na conferência ocorre por meio de link. Ele será enviado ao grupo de whatsapp dos jornalistas com o Sindicato de cada empresa próximo ao horário da reunião.
Profissionais que não estão nos grupos de suas redações com o sindicato, ou que trabalham em empresas nas quais não há esse grupo, podem solicitar acesso à reunião ou ao grupo pelo (11) 96028-7769 (contato da diretoria do Sindicato).
2 – Pelo notebook ou PC, a conferência abre diretamente em uma janela do navegador.
3 – Pelo celular, é necessário o aplicativo “Google Meet”, ou “Hangout Meet”. O link enviará direto à loja de aplicativo no caso dos aparelhos que não o tiverem instalado.
4 – Ao solicitar entrada na sala, é preciso fornecer nome e sobrenome, e clicar em “Pedir para participar”. Quando estiver na sala, pedimos que se apresente escrevendo no chat da chamada em qual redação/editoria trabalha (medida de segurança para os próprios jornalistas que estiverem participando)
5 – Durante a reunião: o melhor é usar conexão por fio ou wifi; apenas se não for possível, utilizar os dados do celular. Caso sua conexão esteja lenta ou instável, ajuda desabilitar a câmera. O administrador da reunião manterá os microfones fechados para melhorar a qualidade dos áudios, mas quem for tomar a palavra precisa abrir seu próprio microfone.