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Sindicatos fazem protesto contra demissões no Estadão

Sindicatos fazem protesto contra demissões no Estadão


em frente ao estado

 

Negociações são reabertas, e jornalistas apresentam nova proposta

 

Nesta segunda-feira (27), aconteceu nova negociação entre os Sindicatos dos Jornalistas e dos Gráficos com os representantes do jornal O Estado de S. Paulo para tratar das demissões em massa e apresentar à empresa as decisões tiradas na assembleia realizada, na semana passada, no auditório Vladimir Herzog do SJSP.

Antes da reunião, os representantes dos Jornalistas e dos Gráficos realizaram um ato unificado na frente da portaria principal do Estadão, das 13h às 15h, para manifestar a determinação das duas categorias em defender os empregos e as condições de trabalho. O protesto contou com a participação de jornalistas da empresa.

Com carros de som e distribuição do Mural, o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Paulo Zocchi, expressou aos jornalistas e gráficos o descontentamento da entidade com a atual situação vivida pelos trabalhadores e afirmou que acaba acontecendo um “passaralho” e um “ficaralho” na empresa.

“As demissões são nocivas para todos os trabalhadores, tanto para os que saem, como para os quem ficam, que acabam sobrecarregados de trabalho, efetuando as tarefas daqueles que deixaram a empresa”, disse. Durante o ato, falaram diversos jornalistas e gráficos, atacando os cortes nas empresas jornalísticas, defendendo os empregos e as condições de trabalho e dialogando com o conjunto dos trabalhadores.

Ao final do ato, as entidades subiram para negociação com os representantes da empresa e apresentaram a nova contraproposta aprovada na assembleia, que estipula uma indenização de dois salários para os demitidos (tal qual ocorrida no acordo com os trabalhadores do Grupo Estado em 2013), além de seis meses de plano de saúde e a proibição de demissão por três meses. A empresa ficou de dar uma resposta ainda nesta terça-feira (28).

O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, em dissídio impetrado pelos dois sindicatos contra a empresa, decidiu que, até o julgamento da questão, a empresa está proibida de fazer novas demissões, sob pena de pagar uma multa de R$ 15 mil a cada demitido.

 

Foto: Simão Zygband/SJSP

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