Ato pela Igualdade Racial no Trabalho e na Vida é nesta terça (06) no Hotel Braston
A CUT Brasil abre as atividades do Mês da Consciência Negra na próxima terça (06) com o “Ato pela Igualdade Racial no Trabalho e na Vida” em evento a partir das 19h no Hotel Braston (R. Martins Fontes, 330 – centro paulistano). Na ocasião, haverá anúncio das atividades programadas pelas CUTs estaduais para comemorar o 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
Entre os convidados estão Luiza Bairros, ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; o senador Paulo Paim (PT-RS); os deputados federais Vicentinho e Janete Pietá (PT-SP); Elói Ferreira de Araújo, presidente da Fundação Palmares; Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, além das secretárias de Combate ao Racismo da CUT Brasil, Maria Julia Reis Nogueira, e da CUT São Paulo, Rosana Aparecida da Silva.
O evento terá também a exibição do filme de curta-metragem “Vista Minha Pele” e conversa com o diretor Joel Zito Araujo. O filme propõe uma reflexão sobre o racismo e o preconceito a partir de uma inversão de situações, na qual os negros/as formam a classe dominante e os brancos/as foram os escravizados.
São Paulo – Na programação que será anunciada pela CUT São Paulo está a realização do CUT Cidadã Consciência Negra no dia 25, em local a ser definido oportunamente, com apresentações culturais, recreação e serviços sociais gratuitos. O Jornal da CUT/SP terá edição com vários temas ligados ao Mês da Consciência Negra, além de reportagens especiais no site da entidade (www.cutsp.org.br).
Nos debates, um dos focos da CUT/SP será o empoderamento das mulheres negras, destacando a trajetória de dirigentes sindicais de diversas categorias. O outro será o enfrentamento à violência contra os jovens negros com intuito de cobrar, ao lado dos movimento sociais, medidas do governo estadual para combater o extermínio da população nessa faixa etária. A cada três assassinatos do País, dois têm jovens como vítima, segundo o Mapa da Violência 2011, e o mesmo relatório aponta um total de mais de 6.200 jovens assassinatos entre 2006 e 2008 somente no Estado de São Paulo.
“Não há nenhuma medida contra a violência que atinge a população negra. O movimento negro tem feito várias ações para tentar mudar essa situação, mas não houve nenhuma resposta da Polícia Militar ou do Ministério Público Estadual paulista”, alerta Rosana.
Texto por: Flaviana Serafim – CUT São Paulo