O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) repudia e se solidariza com a Agência Afroétnica de Notícias (Afropress), que no último sábado (11) teve sua página na internet invadida por “hackers racistas” e “neonazistas”, que na oportunidade postaram imagens em defesa da pedofilia e do estupro de crianças negras, segundo informou o jornalista e editor da Afropress, Dojival Vieira dos Santos, na rede social da agência de notícia.
Em comunicado oficial a Afropress disse que acionou as autoridades policiais e em respeito aos leitores decidiu retirar a página do ar.
Leia o comunicado da Afropress:
NÃO PASSARÃO!
Depois das providências cabíveis junto às autoridades policiais, ao Ministério Público, e em respeito aos nossos milhares de leitores no Brasil e no mundo, decidimos pedir ao provedor a retirada do ar da página da Afropress – www.afropress.com.
Tomamos essa decisão após obter as pistas para identificar e exigir a punição severa dos delinquentes e criminosos racistas e neonazistas que nos atacaram e tomaram o controle da página para postar imagens em defesa da pedofilia, do estupro de crianças negras e outras não menos repugnantes e abjetas, que dão bem uma idéia da natureza do inimigo que combatemos.
Esta não foi a primeira vez que somos alvo desse tipo de violência. Provavelmente não será a última. Mas, também como das outras vezes, voltaremos ao ar com mais vigor e determinação para continuar o bom combate dos que querem um país sem racismo e não se intimidarão diante da ação de criminosos.
– Pedimos a solidariedade ativa de todos (as) os (as) que lutam contra o racismo e por igualdade;
– Exigimos ação das autoridades no sentido da identificação e punição severa dos criminosos racistas e neonazistas que nos atacaram mais uma vez.
ESPERAMOS ESTAR DE VOLTA TÃO RÁPIDO QUANTO POSSÍVEL. ESTAMOS TRABALHANDO PARA ISSO. NEM UM PASSO ATRÁS.