O ano de 1968 foi emblemático. Nele aflorou uma série de contradições latentes na sociedade brasileira sob o domínio de uma ditadura militar, completando 4 anos. Mais do que aflorar, muitas dessas contradições explodiram naquele momento. As marcas mais visíveis foram as grandes manifestações estudantis. Elas tomaram às ruas do nosso país e enfrentaram a repressão.
Também houve ebulição no movimento operário e na cultural nacional. A breve primavera da liberdade acabou sendo sufocada pelo AI-5, mas deixou sementes que frutificariam anos depois.
As mesas de debate do Seminário “1968: 50 anos depois” pretendem tratar de alguns aspectos daquele ano memorável e de suas conseqüências para o Brasil, em evento que ocorre de 16 a 18 de maio no Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas (Rua Regente Feijó nº 859, centro campineiro)
Programação
16 de maio (quarta-feira): Reflexões sobre 1968 no Brasil: Bernardo Joffily (jornalista e vice-presidente da UBES em 1968), Rose Nogueira (jornalista, presa política e presidenta do grupo Tortura Nunca Mais) e Arnaldo Lemos (professor de sociologia da PUCCAMP).
17 de maio (quinta-feira): 1968 em Campinas pelos olhos dos militantes do movimento estudantil presos em Ibiúna: Augusto César Petta, Luiz Carlos de Freitas, Helena Costa Lopes de Freitas, Robeni Baptista da Costa
18 de maio (sexta-feira): 1968 e a cultura brasileira – Renato Tapajós (cineasta) e Jonas Lemos (diretor de teatro)
SERVIÇO
Seminário “1968: 50 anos depois”
Data: 16 a 18 de maio de 2018 (quarta a sexta-feira)
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS) de Campinas – Rua Regente Feijó, 859 – Centro
Entrada Franca – limitado a 70 pessoas
Será emitido certificado para aqueles que participarem de 2/3 das atividades.
Promoção: Fundação Maurício Grabois (FMG), Associação dos Professores da PUCC (Apropucc), Sindicato dos Professores de Campinas e Região (Sinpro), Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e DCE da Unicamp e Cineclube Outubro.
Apoio: Museu da Imagem e do Som (MIS), Museu da Cidade (Muci) e Secretaria Municipal de Cultura de Campinas (SMCC).