Entidade busca evitar prisões arbitrárias e cerceamento da imprensa
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) vai buscar o estabelecimento de um protocolo de atuação da Guarda Civil Municipal (GCM) em relação ao trabalho da imprensa. A entidade envia oficio nesta sexta-feira (3) solicitando uma audiência para apresentar a proposta ao secretário municipal de Segurança Urbana da Prefeitura de São Paulo, José Roberto Rodrigues de Oliveira.
O intuito do Sindicato é evitar o cerceamento do trabalho dos jornalistas, bem como agressões e prisões arbitrárias, como o caso do repórter fotográfico Léo Pinheiro, detido na tarde da terça (31) quando tentava fotografar uma abordagem da GCM a uma moradora de rua no centro da capital.
“É lamentável que a GCM esteja copiando o que há de pior na Polícia Militar do governador Geraldo Alckmin, o que inclui impedir que a imprensa registre fatos que são do interesse da população” critica André Freire, secretário geral do Sindicato.
Apesar de ter se identificado como jornalista, Pinheiro foi conduzido numa viatura ao 3º Distrito Policial, no centro da capital, sob a alegação de “obstrução da ação policial”.
Na delegacia, os guardas civis mudaram a versão dos fatos e disseram que o repórter fotógrafo foi levado como “testemunha” da ação da GCM. O próprio delegado orientou o jornalista a aceitar a condição de testemunha e, posteriormente, Pinheiro foi liberado.
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Escrito por: Flaviana Serafim – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
Foto: Reprodução/GCM
