Foram furtadas do Mausoléu do Jornalista, no Cemitério São Paulo, quase todas as placas de bronze que homenageiam os jornalistas cujos corpos foram ali enterrados. Foi levado também o brasão do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP). O sindicato vai providenciar a confecção e a colocação de novas placas.
Funcionários do cemitério, situado no bairro paulistano de Pinheiros, dizem que são muito frequentes os furtos de placas, portões e bustos, principalmente os confeccionados em bronze. O objetivo provável é a venda desse material. As novas placas a serem colocadas no local serão feitas em granito, que não tem valor comercial.
No Mausoléu do Jornalista foram enterrados os corpos de aproximadamente 80 profissionais. Administrado pelo sindicato, o mausoléu é uma concessão municipal, por prazo indeterminado, aprovada por lei em 1957. De acordo com os termos da cessão, o SJSP é responsável pela conservação do local, “no qual serão recolhidos os despojos dos jornalistas militantes da imprensa de São Paulo, a critério da diretoria da referida entidade, sem distinção de raça, origem, língua, religião ou política”.
Em 2015, foi feita uma obra de restauração do mausoléu, com a troca das tampas de granito, vedação, reboco do muro e limpeza, entre outros itens. O local tem sido conservado em ordem. Agora, infelizmente, o mausoléu sofreu esse furto.
Quando as novas placas forem colocadas, será realizada uma pequena cerimônia de reinauguração, que prestará homenagem aos colegas mortos.