Reforma prevista pelo governo Temer não leva em conta tributos como Cofins, Pis-Pasep, entre outras
Para entender um pouco mais sobre a Previdência Social e como as mudanças previstas na reforma do governo Temer poderão atingir a população, o Brasil de Fato publicará, ao longo da semana, uma série de Perguntas e Respostas, com base na cartilha publicada pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip) no ano passado.
O documento é importante para desmistificar os argumentos que mobilizam aqueles favoráveis à reforma da Previdência. À época do lançamento da cartilha, a Anfip classificou os dados apresentados pelo governo sobre a Previdência como uma “falácia”. Enquanto o governo Temer sustenta a existência de um rombo de R$ 146 bilhões, os especialistas afirmam que, em 2014, por exemplo, teria havido superávit de R$ 53 bilhões.
Segundo a Anfip, os governos, ao longo do tempo, têm apresentado um cálculo de déficit porque consideram apenas parte das contribuições sociais, incluindo somente a arrecadação previdenciária direta urbana e rural, excluindo outras fontes importantes, como o Cofins, o Pis-Pasep, entre outras, além de ignorar as renúncias fiscais.
Confira:
Escrito por: Redação Brasil de Fato