Em uma assembleia representativa, os jornalistas do segmento de jornais e revistas da capital formularam uma nova proposta para a campanha salarial 2020-2021, que foi apresentada ainda na tarde desta quinta-feira (11) para o sindicato patronal. A maioria da categoria aprovou o pleito de 2,05% de reajuste para os salários de até R$ 10 mil e reajuste de R$ 205 acima disso retroativo a setembro de 2020; extensão do reajuste para as cláusulas econômicas e manutenção da PLR.
A proposta apresentada ontem (11) considera o reajuste salarial retroativo a setembro de 2020, mês que terminou o período de redução de jornada e salário de parte da categoria, uma vez que a maioria das redações em São Paulo adotou as previsões contidas na Medida Provisória 936 de redução de jornada e salário por até 90 dias por meio de acordos coletivos.
Durante a assembleia, que reuniu cerca de 80 jornalistas, a categoria mais uma vez se manifestou descontente com a proposta patronal (reajuste de 2,05% a partir de fevereiro de 2021 nos salários e nas cláusulas econômicas e sem pagar a multa da PLR) e segue com a intenção de realizar uma manifestação coletiva. No final de janeiro, a assembleia da categoria já havia resultado em uma carta na qual a direção do Sindicato expôs a indignação dos jornalistas diante da proposta das empresas.
Com o envio da proposta ao patronal, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo aguarda que uma nova rodada de negociação seja marcada pelo sindicato patronal.