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Jornal de Jundiaí se esconde atrás da crise

Jornal de Jundiaí se esconde atrás da crise


jornal de jundia

Usando como argumento a crise econômica, o Jornal de Jundiaí (JJ) tem atrasado o pagamento dos trabalhadores. Jornalistas, que já haviam recebido o 13º salário com atraso, receberam o pagamento de dezembro apenas em fevereiro, mas somente no dia 10. Há ainda funcionários que nem isso receberam. A empresa continua devendo o adiantamento salarial do dia 20 de janeiro e os salários que deveriam ter sido depositados no dia 5 de fevereiro. Essa situação foi denunciada ao Sindicato que imediatamente foi cobrar da empresa o pagamento, mas até o momento só recebe como informação que o faturamento do jornal caiu e que eles estão buscando recursos para saldar as dívidas trabalhistas.

No entanto, apesar de alegarem crise financeira, enquanto os trabalhadores assistiam o desfile das escolas de samba pela TV, um dos sócios proprietários do jornal passou o Carnaval numa das cidades turísticas mais caras do Estado de São Paulo, em Campos do Jordão, passeando de motocicleta Harley-Davidson e se deliciando de uma suculenta picanha.

Além do atraso de salários, a empresa demitiu jornalistas e não pagou as verbas rescisórias e nem apresentou até o momento uma proposta de pagamento. Foram feitas duas reuniões e o resultado foi marcar a próxima, tanto que mais uma foi marcada para o dia 16/2, terça-feira, quando se espera que a direção do Jornal de Jundiaí faça uma proposta de acertar o que deve aos jornalistas.

De acordo com o secretário do Interior, Litoral e Grande São Paulo José Eduardo, a situação que atinge algumas empresas não é só a crise, mas falta de planejamento e gestão, pois sabem que nos meses de janeiro e fevereiro o faturamento diminui, mas não se planejam para enfrentar o problema.

“Na verdade, o que acontece nas empresas brasileiras é que o patronato não está nem um pouco preocupado em garantir os salários dos trabalhadores que cuidam do seu cartão de visita e no primeiro percalço, descontam dos trabalhadores, mas o seu ‘pró labore’ e sua margem de lucro eles não admitem diminuir”, diz ele. O Sindicato está tomando as providências necessárias para garantir que os trabalhadores tenham assegurados todos os seus direitos.

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