“Tem japonês no Futebol” é mais um livro do jornalista Gilberto Lobato, mais conhecido como Giba. O primeiro livro foi “A revolução dos boys – a face oculta da cidade, onde relata um feito histórico dos office-boys na época da ditadura no Brasil. Agora, em seu segundo, que acaba de ser publicado, o tema é o esporte, tendo como personagens descendentes de japoneses que venceram o preconceito e chegaram ao futebol profissional em nosso País. “Vai plantar tomate, japonês!” Esta e outras provocações do gênero, desferidas pelos torcedores, batizaram, o nascimento do futebol oriental nos estádios verde-amarelos. Mas os ‘agricultores’ da bola não se deixaram intimidar e começaram a brotar. E a brilhar.
Nesta obra, “Giba”, colheu uma safra farta em dados pessoais e profissionais dos descendentes nipônicos que mais se destacaram em nossos gramados e também no exterior. Nesta obra única – a primeira do gênero – o autor brinda os aficionados não só por futebol como também pela cultura nipônica com a trajetória de Sergio Echigo, Kaneko, Paulinho Kobayashi, Sandro Hiroshi, Yamada, Pedro Ken, Rodrigo Tabata, Marcus Tulio Tanaka e outros – desconhecidos até mesmo para quem trabalha em um veículo de comunicação dirigido para a comunidade nikkei – como Haru e Harada, que ajudaram a construir a história da imigração através da paixão nacional dos brasileiros: o futebol.
Na época do “batismo”, a surpresa inicial se alastrou em comentário geral. “Tem japonês no futebol” virou um bordão nacional. Mas era mais que isso. Era mais uma comprovação da incrível capacidade de superação de um povo admirável. O Brasil se orgulha de seus isseis, nisseis e sanseis…
Livro: “Tem japonês no futebol”
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