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Dia do Jornalista tem como pauta a resistência!

Redação - SJSP

Nunca é demais reafirmar que o Jornalismo exercido com compromisso ético é essencial para a construção permanente da democracia, liberdade e a soberania dos povos. Nós, jornalistas, exercemos uma profissão que é central para a livre circulação de informações, um direito humano básico. Por essa e outras razões, temos motivos para nos orgulhar neste 7 de abril, Dia do(a) Jornalista!

Num mundo em que ofensivas de extrema-direita, obscurantistas e autoritárias crescem e tentam promover retrocesso generalizado da humanidade, fica ainda mais evidente a importância das e dos profissionais da imprensa em realizar a apuração jornalística na busca por retratar a verdade dos fatos em meio à enxurrada da desinformação. Não por acaso, o exercício da nossa profissão é atacado na proporção de sua relevância.

Na condição de trabalhadoras(es) que somos, exercemos nossa profissão em condições cada vez mais difíceis, consequências diretas da famigerada Reforma Trabalhista, que atacou uma série de direitos fundamentais e abriu caminho para retrocessos, como a terceirização da atividade-fim. Como consequências, enfrentamos nos últimos anos o enxugamento das redações, a pejotização, os baixos salários, o assédio no ambiente de trabalho, entre tantas outras dificuldades.

Ainda assim, resistimos! O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), que completa 88 anos no próximo dia 15 de abril, saúda o Dia do(a) Jornalista e reafirma seu histórico papel como trincheira na defesa dos direitos das e dos jornalistas e a plena liberdade do exercício do Jornalismo.

O SJSP, que denunciou a tortura e assassinato do jornalista Vladimir Herzog há 50 anos, não hesita em colocar-se na defesa da democracia e contra as iniciativas golpistas da extrema-direita no Brasil, que sustentam um projeto entreguista e saqueador de direitos, personalizado por Jair Bolsonaro e por um grupo de militares de alta patente. Esse caráter autoritário, arbitrário e obscurantista tem como vitrine atual o governo de Tarcísio de Freitas no estado de São Paulo, cuja Polícia Militar nas periferias mata jovens pretos e pobres e ataca com violência manifestantes e jornalistas que estão nas ruas fazendo o registro de protestos.

Em 2022, obtivemos uma vitória histórica, ao condenar judicialmente Bolsonaro (enquanto ele ocupava a presidência da República!) por assédio moral coletivo à nossa categoria. Agora, nossa luta segue, para que golpistas do passado e do presente sejam julgados e punidos por seus crimes.

Na permanente luta por salários, direitos e dignidade, estaremos nesta semana do dia 7 de abril em Brasília, ao lado de sindicatos de jornalistas de todo o país, para que o diploma de Jornalismo volte a ser um critério de acesso para a nossa profissão. Lutamos pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) Nº 206/2012, que restabelece a obrigatoriedade do diploma, cobrando dos deputados e deputadas que coloquem esse tema para votação.

Nós, jornalistas, temos muita luta pela frente. Mas a pauta do nosso dia a dia é a resistência!

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