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DOSSIÊ GENOCÍDIO EM GAZA - Edição de 4 e 5 de setembro

Crise se agrava em Israel com chegada dos corpos de seis reféns, mas Netanyahu e sua coalizão de extrema-direita ampliam genocídio em Gaza e rejeitam cessar-fogo

Redação - SJSP

Semanas atrás, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin “Bibi” Netanyahu, decidiu sabotar um possível acordo de libertação de reféns, e usou o chamado “corredor de Filadélfia” ou “rota Filadélfia” como desculpa para torpedear as negociações com o Hamas (mediadas por Qatar, Egito e EUA), reunir apoio da extrema-direita israelense e salvar sua coalizão, revelou uma fonte do governo ao jornal Haaretz. O chefe do serviço secreto Mossad disse aos mediadores da trégua que Israel estava disposto a se retirar da rota Filadélfia, poucas horas antes de Netanyahu declarar publicamente que se recusaria a fazê-lo!

No último final de semana dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas em Israel para protestar contra o governo Netanyahu e exigir um acordo que permita o retorno dos reféns ainda vivos. Na capital Tel Aviv, famílias de reféns mantidos pelo Hamas em Gaza protestaram em frente à sede do partido Likud, de Netanyahu, dizendo: “Seis de nossos irmãos e irmãs foram enterrados esta semana, depois de sobreviver 11 meses em cativeiro, mas este governo sangrento não [é enterrado]”. O refém israelense libertado Liat Atzili pediu ao presidente Isaac Herzog que “anuncie ao público” que Netanyahu falhou com seus deveres e que ele “deve assinar um acordo imediatamente”.

O Reino Unido, adotando medida inédita, decidiu suspender parcialmente a venda de armas a Israel, em razão das violações continuamente praticadas pelo regime sionista. Os EUA, que são os grandes patrocinadores do genocídio em Gaza, advertiram o Reino Unido, alegando hipocritamente que a suspensão das vendas poderia “prejudicar os esforços para intermediar um cessar-fogo”, segundo relato do The New York Times.


‘Bibi, o que você fez?’. “Centenas de milhares se reúnem em Israel exigindo acordo sobre Gaza após seis reféns serem assassinados”. Reportagem do Haaretz

“Netanyahu acaba de traçar um mapa de como Israel governaria Gaza para sempre”. A declaração do primeiro-ministro Benjamin Netanayhu de que Israel manterá o controle da rota de Filadélfia “atende ao seu desejo de manter sua trindade profana: o cargo de primeiro-ministro, a incitação contra a esquerda e a ocupação”. Matéria do Haaretz disponível aqui

“Netanyahu decidiu contra o acordo de reféns há semanas e descobriu que ‘Filadélfia’ é uma estratégia eficaz”. Leia no Haaretz

“Reino Unido suspende algumas vendas de armas a Israel, citando ‘risco claro’ de violação da lei internacional em Gaza”. Matéria do Haaretz

Maior fundo soberano do mundo vai pressionar empresas envolvidas em produção de armas para Israel, recomendando o desinvestimento nelas. Matéria da Agência Reuters disponível aqui

Já chega a 127 o número de jornalistas e demais trabalhadores(as) de mídia assassinados(as) em Gaza, diz a FIJ. Confira no site da entidade

“Em maior ataque à Cisjordânia em 22 anos, Israel bloqueia hospitais enquanto alveja palestinos”. Matéria de Diálogos do Sul/Opera Mundi

“Soldados do Exército e policiais israelenses mascarados atacam palestinos na Cisjordânia, dizem testemunhas oculares”. Eles estavam “mascarados, em uniformes, mas sem crachás ou câmeras corporais”, disse uma testemunha. As forças acusaram o grupo de pertencer ao Hamas, algemaram um, espancaram-no e jogaram-no em um rio, acrescentou a testemunha. Reportagem do Haaretz disponível aqui

Forças de Israel destroem a infraestrutura civil da Cisjordânia. Confira as cenas impressionantes neste vídeo da agência turca TRT World

“Ele tirou as calças e disse: ‘Venham ver’: mulheres palestinas em Hebron relatam assédio por soldados israelenses”. Uma moradora da cidade de Hebron, na Cisjordânia, relatou recentemente assédio por um soldado israelense. Outras mulheres dizem que este não é um incidente isolado e relatam abuso verbal e buscas não autorizadas em seus telefones. Reportagem do Haaretz disponível aqui

“Israel ataca comboio de ajuda humanitária organizado por organização sem fins lucrativos dos EUA, matando 4 palestinos”. Reportagem do jornal norte-americano The Washington Post

Novas demonstrações de brutalidade da polícia alemã contra manifestantes pró-Palestina. Confira no Instagram

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