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Campinas: RAC descumpre acordo, atrasa salários e profissionais seguem em estado de greve

Campinas: RAC descumpre acordo, atrasa salários e profissionais seguem em estado de greve


Trabalhadores da rede que publica o Correio Popular entraram em estado de greve na última sexta (25) e realizam assembleia nesta quarta (30)

A Rede Anhanguera de Comunicação (RAC), de Campinas, responsável pelo jornal Correio Popular, descumpriu o acordo judicial, firmado no último 5 de julho com o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, e voltou a atrasar o pagamento de salários dos jornalistas, gráficos e administrativos.

Por isso, os trabalhadores e trabalhadoras entraram em estado de greve na última sexta-feira (25) e realizam assembleia nesta quarta-feira (30), às 16h, em frente à sede da empresa, na Vila Industrial. Os problemas financeiros no grupo de comunicação começaram há mais de um ano e meio e, desde então, os profissionais enfrentam constantes atrasos de salários e benefícios.

 

 

O TRT determinou à empresa o pagamento semanal de 25% do salário do mês vencido, mas nas duas últimas semanas a RAC pagou somente 1/8 do valor devido. Pelo acordo, a rede havia se comprometido manter os pagamentos semanais e a quitar os salários de abril até o final de setembro, quando trabalhadores, representantes de seus sindicatos e a direção da empresa deveriam retomar o diálogo para negociar a quitação de outros débitos pendentes, como o 13º do ano passado.

O acordo judicial firmado em julho só foi alcançado depois de mobilização e greve nos dias 28 e 29 de junho último, quando o dissídio levou a uma ação conjunta no TRT instaurada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e também pelos sindicatos dos gráficos e dos administrativos.

Além dos pagamentos pendentes, os trabalhadores têm sido prejudicados por outras irregularidades cometidas pela RAC, como o desconto do Imposto de Renda sem repassar os valores, o que fez com que vários profissionais caíssem na malha fina da Receita Federal. A RAC também deixou de pagar o adicional de 1/3 de férias, mas desconta o valor no mês seguinte ao retorno ao trabalho.

Escrito por: Flaviana Serafim – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
Foto: Reprodução/Wikimapia/CC

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