Diante do silêncio e da falta de contraproposta das empresas, mais de cem jornalistas do segmento de rádio e televisão reuniram-se em assembleia nesta segunda-feira (25) e formularam uma nova proposta com o objetivo de encerrar a campanha salarial.
A avaliação geral é que o segundo semestre será atribulado do ponto de vista jornalístico, com a cobertura das eleições gerais e da Copa do Mundo. Com isso, a categoria tem urgência em finalizar a campanha, que já dura sete meses, promovendo tranquilidade aos profissionais durante esse período, que promete ser muito duro.
A proposta apresentada pelos jornalistas prevê a renovação das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho e o reajuste das cláusulas econômicas (Alimentação/Refeição; Reembolso Funeral; Creche; Seguro de Vida; Viagem) em 10,96%.
Para os salários, a categoria propõe o reajuste parcelado de 10,96% para jornalistas que recebem o piso e 9% para os demais salários, sendo 5,5% na assinatura e o percentual restante em mês posterior. A categoria também pleiteia abono de 72% referente ao salário contratual, com possibilidade de parcelamento, como referência aos valores retroativos que deveriam ser pagos pelas empresas.
O Sindicato dos Jornalistas ressalta que a proposta é fruto de um esforço da categoria para concluir as negociações e solicita que o retorno patronal se dê em um curto espaço de tempo. Assim que os patrões responderem à nossa proposta, nova assembleia será convocada.