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Demissões no “Estadão” em plena campanha salarial são covardes e cruéis, mas não vão intimidar jornalistas!

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) tiveram conhecimento, nesta terça-feira 9 de setembro, da ocorrência de três ou mais demissões no jornal O Estado de S. Paulo — demissões essas anunciadas em plena campanha salarial dos(as) jornalistas que atuam em jornais e revistas da capital. E na véspera da paralisação da categoria marcada para hoje, quarta, 10 de setembro.

O SJSP e a Fenaj exigem revogação imediata das demissões dos(as) colegas e repudiam energicamente essas dispensas, pois além de imotivadas são covardes e cruéis. As alegações dos patrões de que tais cortes de pessoal são necessários para que a empresa consiga “bancar” financeiramente o modesto reajuste antecipado pelo sindicato patronal para desmobilizar a categoria (que se resume à reposição da inflação do período) são falsas e inconsistentes: não convencem ninguém.

Se o Estadão pretende intimidar a categoria, valendo-se de medida tão mesquinha e ignóbil, está enganado. A paralisação de duas horas prevista para esta quarta, 10 de setembro, às 16 horas, decidida dias atrás, em ampla assembleia de jornalistas, está mantida e ocorrerá, como parte da luta da categoria por um reajuste salarial digno e adequado.

SJSP e Fenaj sabem perfeitamente que o Estadão vem contratando colunistas aos quais paga bons salários, bem acima da remuneração concedida a seus jornalistas. E sabem, ainda, que a empresa se beneficiou amplamente da desoneração da folha de pagamentos concedida desde 2015 pelo governo federal ao setor de mídia, entre outros.

Assim, o verdadeiro sentido das demissões adotadas é de retaliação contra a categoria, razão pela qual o SJSP vai denunciá-las imediatamente ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), uma vez que possuem um claro sentido persecutório e antissindical.

SJSP e Fenaj conclamam as e os colegas do Estadão a se manterem firmes na luta, juntamente com o restante da categoria, até que os patrões resolvam aceitar a reabertura de negociações.

São Paulo, 10 de setembro

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

Federação Nacional dos Jornalistas

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