Os jornalistas do segmento de jornais e revistas do interior, litoral e Grande São Paulo aprovaram a pauta da campanha salarial de jornais e revistas 2022-2023 e reivindicam reajuste pela inflação mais 3% de aumento real para as cláusulas econômicas, que incluem salários, auxílio-creche, seguro de vida, auxílio funeral e auxílio saúde.
Já para os vales alimentação (VA) e refeição (VR), o objetivo é cobrir a defasagem. Para o VA, a categoria reivindica reajuste pela inflação mais 10% de aumento real e, no VR, o pleito é o mesmo sob o valor de R$ 20, que é maior que o atual praticado pelas empresas. Para a PLR, a luta é por um salário nominal reajustado.
Os jornalistas também reivindicam a vigência das cláusulas econômicas por 12 meses e das cláusulas sociais por 24 meses, como na capital.
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Entre as cláusulas sociais, a categoria propõe a inclusão de cláusulas como de igualdade salarial, assédio sexual e moral, adicional de republicação e de acúmulo de função – cada vez mais presente nas redações.
“Nos últimos anos, ficou evidente o quão é essencial o trabalho dos jornalistas para a população. É justo compensar o sacrifício dos profissionais do segmento, que tiveram que trabalhar em redações enxutas, com redução salarial e condições precárias de trabalho. Temos a expectativa de que o sindicato patronal entenda a necessidade de iniciarmos as negociações o quanto antes.”, disse a secretária do interior, Solange Santana.
O SJSP já entregou a pauta para o sindicato patronal (Sindjori) e propôs que que seja realizada a primeira mesa de negociação até o dia 29 de abril.