Na última quinta-feira, 25 de agosto, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo reuniu em assembleia mais de 175 profissionais que trabalham nas empresas de jornais e revistas da capital. A proposta patronal foi rejeitada e o conjunto da categoria aprovou de maneira unânime uma nova contraproposta.
Na avaliação das e dos jornalistas, a proposta construída em assembleia indica uma resposta contundente às empresas para que a negociação seja concluída em um curto espaço de tempo.
A categoria aprovou a diminuição da faixa salarial que receberá o reajuste completo da inflação, de 11,9%: na proposta, salários até R$ 15.000 serão reajustados pelo índice do INPC e vencimentos acima deste valor terão um reajuste fixo de R$ 1.785.
Além disso, também foi aprovado o parcelamento do índice inflacionário, para os meses de junho e agosto. A categoria reafirma a manutenção da redação das cláusulas referentes à multa da PLR e da contribuição negocial, além de reivindicar um aumento real no valor diário do Vale Refeição.
A proposta foi enviada ao sindicato patronal de jornais e revistas da capital. Uma nova mesa de negociação está agendada para o próximo dia 31 de agosto, às 15h.
Os mais de 175 jornalistas que participaram da assembleia, entretanto, também reafirmaram a disposição para a mobilização caso os patrões não respondam à altura esta sinalização para o fechamento da negociação.
Thiago Tanji, presidente do SJSP, afirma que a próxima assembleia da categoria está marcada para o dia seguinte à mesa de negociação e poderá deliberar sobre a organização de uma paralisação caso o conjunto de jornalistas entenda que a proposta patronal continue insuficiente diante das reivindicações.