Esta semana foi agitada para os profissionais em jornais e revistas da capital, que estão, há meses, em campanha salarial. Ao todo, foram duas assembleias que marcaram decisões importantes na luta pelo reajuste salarial. E a mais importante foi decidida na assembleia desta quinta-feira (18), na qual a categoria aprovou, por unanimidade, um indicativo de paralisação diante da falta de retorno ao pleito apresentado no início da semana.
Mesmo aprovando um reajuste pela inflação (11,9%) com teto para os salários de até R$ 20 mil, o que representa um prejuízo a médio e longo prazo à categoria com o achatamento dos salários, as empresas desmarcaram a mesa de negociação marcada para esta quarta-feira (17). E, com a falta de disposição em negociar colocada pelas empresas, o Sindicato mobilizou a categoria para uma nova assembleia.
Com 140 participantes, os e as jornalistas voltam a unir forças em defesa dos seus salários e pelo reajuste inflacionário retroativo à data-base e aprovando um indicativo de paralisação a exemplo do que aconteceu na campanha salarial de 2021.
O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo ressalta que foi a união dos profissionais e a paralisação histórica de 2021 que garantiram o reajuste na campanha salarial anterior.