Após 72 dias da data base, o sindicato patronal formalizou uma contraproposta para a categoria, que reivindica reajuste pela inflação 8,9% a partir de 1º de junho, 3% de aumento real e 10% de aumento real nos vales refeição e alimentação, cláusulas de teletrabalho que incluem controle de jornada e ressarcimento de custos.
Os patrões propuseram manutenção da convenção anterior, com 8,5% de reajuste a partir de setembro nas cláusulas econômicas, exceto no seguro e na PLR, que seria paga 30 de maio de 2022.
Enquanto a categoria sente o peso do aumento dos preços de alimentos, combustíveis e energia elétrica, os patrões querem congelar a PLR, tirar 0,4% de uma inflação de 8,9% para um reajuste sem retroativo, e ainda desconsiderar a enorme defasagem dos valores de VA/VR.
E não para por aí: a proposta do sindicato patronal recusa as reivindicações da categoria sobre o teletrabalho, como valor de custeio de gastos com internet, luz, mobiliário etc. Controle de jornada, então, que é fundamental para quem não está no presencial, nem pensar! Isso parece o terror para os patrões!
As(os) jornalistas do segmento já sofrem com demissões, diminuição de salários, a pejotização nas redações e assédio moral decorrentes das condições de trabalho, frutos de uma política econômica baseada na retirada de direitos. A campanha salarial é um momento de debate desses temas e de somar esforços para estabelecer, numa convenção coletiva, cláusulas que contenham ou diminuam o ritmo de perdas econômicas e sociais.
Mas esse objetivo depende muito da força das e dos jornalistas, representada também pela presença nas assembleias! Portanto, bora lá, categoria! Todas(os)à assembleia dia 19!
Para participar da assembleia, basta enviar mensagem para (11) 96028-7769 informando o número de celular ou o e-mail pelo qual pretende entrar no evento. O link será enviado no dia aos números cadastrados e nos grupos de WhatsApp das redações com o SJSP.