Em 30 de março, jornalistas de jornais e revistas da capital se reuniram para aprovar a pauta de reivindicações da Campanha Salarial. Este ano, apenas as cláusulas econômicas são negociadas, visto que as cláusulas sociais têm validade até 2023.
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Para garantir a manutenção do espírito coletivo que conquistou o reajuste pela inflação na campanha salarial anterior, o Sindicato relembrou a mobilização vitoriosa de 2021.
A categoria está ciente da conjuntura difícil, mas pretende se manter unida pelo reajuste da inflação mais aumento real de 3% nas cláusulas, como salário e auxílio-creche. Para o PLR, a categoria aprovou o pleito de um salário nominal reajustado.
“A categoria vem sofrendo com toda sorte de dificuldades como redução salarial durante a pandemia e também demissões, então é mais do que justo que se tenha o reajuste das cláusulas econômicas pelo INPC para não perder o poder de compra e um pequeno aumento real, que é plenamente possível que as empresas consigam absorver em seu planejamento”, reiterou o presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Thiago Tanji.
Negociação de outras cláusulas
Embora a campanha salarial de 2022 seja de cláusulas econômicas, o Sindicato dos Jornalistas atende a reivindicação das mulheres jornalistas e inclui na pauta algumas cláusulas específicas. A primeira reivindica igualdade salarial independente de gênero, raça e cor ou identidade sexual. A outra requer a estabilidade de 180 dias para mães e pais, após o nascimento dos filhos.
A pauta já foi enviada ao sindicato patronal, solicitando que a primeira rodada de negociação aconteça ainda em abril, na esperança de que o acordo seja celebrado antes da data-base, em 1º de junho.